Um novo Papa assume a condução da Igreja Católica no mundo, com sua nomeação nascem as esperanças de que a humanidade tenha nos verbos ditos pelo novo sumo pontífice em sua primeira fala.
“Que a paz esteja convosco. Irmãos, irmãs caríssimos, esta é a primeira saudação do Cristo ressuscitado, o bom pastor, que deu a vida pelo rebanho de Deus. Também eu gostaria que esta saudação, de paz, entrasse no vosso coração, alcançasse vossas famílias, a todas as pessoas. Onde quer que estejam, a todos os povos, a toda a terra, a paz esteja convosco.
Esta é a paz de Cristo ressuscitado, uma paz desarmada, uma paz desarmadora, humilde e perseverante, que provém de Deus. Deus que nos ama a todos, incondicionalmente. Ainda conservamos em nossos ouvidos aquela voz frágil, mas sempre corajosa do papa Francisco, que abençoava Roma.
O pontífice ao se dirigir a toda a comunidade, não apenas aos católicos ou mesmo segmentos quaisquer que estivessem dedicando sua atenção ao apelos que proferiu quanto à paz, não o fez apenas como um documento previamente elaborado com a finalidade de conclamar pessoas torno de uma proposta.
Ao manifestar-se, como muitos puderam perceber, o fez com carregada emoção o que denota a efetiva e afetiva dedicação ao que veio a pedir na direção da paz sob a face da Terra.
A fala persegue, como também o fazei seu antecessor, a adoção de comportamentos de compaixão, solidariedade, amorosidade e, principalmente, o respeito à diversidade.
A garantia das liberdades e da soberania dos povos em seus territórios que devem ser objeto de respeito por todos os demais povos, tenham qual conceito religioso e ideológico que os sustentem.
A paz não tem ideologia, credo ou propriedade. A paz não se faz com mais e mais armamentos que podem destruir a Terra como um todo em face do tamanho do arsenal conquistado coletivamente.
Enquanto líderes mundiais, poucos, tomam decisões sobre o rumo desastroso do mundo. Surge a voz, empoderada de um homem que assume o tom fraterno, que merece ser ouvida e respeitada como desejo da humanidade e não apenas de supostos defensores da igualdade.
Temos esperança, pois temos um papa que inicia sua fala conclamando a todos e todas para a paz.