Tenho acompanhado um pouco de longe, mas com o coração cortado o acontecido na Santa Casa de Votuporanga, desde já quero expressar os meus sinceros votos de carinho, compreensão e minhas orações à família.
Sabe, na minha profissão trabalho com tomadas de decisão, onde tenho que escolher como montar a melhor campanha para atingir o meu cliente. Fico imaginando como é essa tomada de decisão para um médico, pois está lidando com vidas. Admiro muito essa profissão de médico.
Assistindo o Fantástico por esses domingos, vi uma reportagem de um médico indignado com as condições de trabalho imposta a ele, sendo que só havia ele para atender a toda a população de uma cidade e acima de tudo sem equipamento nenhum. Até que ponto é possível realizar um trabalho sem condições físicas e estruturais de manter a boa prática da profissão?
Não estou aqui dizendo que faltam recursos à Santa Casa de Votuporanga, já que tive recentemente com uma pessoa internada lá, que foi muito bem assistida pela equipe médica, desde as enfermeiras até o corpo clínico.
Sabe, sempre fui ensinado pela minha mãe a enxergar as coisas por vários ângulos, não somente pelo que é noticiado ou falado pelo povo. Não tem um dia que passo em frente à Santa Casa de Votuporanga e acho fácil um lugar para estacionar ou até mesmo tenho a visão do Pronto Socorro da Santa Casa vazio.
Teve uma noite que uma amiga minha necessitou de atendimento e ficou realmente um período até grande esperando o especialista, devido ao mesmo estar em uma cirurgia. Aí vai uma dica, aumentar o número de plantonistas em algumas áreas para evitar essa demora, já que não era culpa do médico a espera da minha esposa, ele estava exercendo a sua função.
A Santa Casa de Votuporanga atende várias cidades da região em todos os aspectos de consultas e exames, visão disso é só passar de manhã próximo a ela para ver a quantidade de ônibus e ambulâncias estacionados nas redondezas. Vamos também dividir esses pacientes com o AME, que só atende com hora marcada.
Alguns meses atrás veio à tona uma reportagem veiculada neste jornal sobre o repasse dos municípios para manter a Santa Casa, já que todos estavam mandando pacientes, mas dinheiro que é bom nada, até por isso, na ocasião, algumas cidades estavam sujeitas a corte de atendimento devido à falta de pagamento, o município deve e quem paga é a população!
É complicado julgar nesse momento, acredito que é um momento onde devemos apoiar a família e não ficar relembrando o fato de uma maneira jornalística ou até mesmo para afetar aquele ou aquela, isso não fará o final mudar. Vamos acompanhar a investigação, cobrar que ela seja feita de uma maneira transparente, mas não ficar apontando culpados antes de saber dos fatos, pois um diz isso, outro diz aquilo, é complicado assim e o negócio vai tomando uma proporção que não é bom para ninguém.
Aqui vai a opinião de uma pessoa que mora em Votuporanga há quase cinco anos e que está aprendendo a gostar muito dessa cidade. Vivi em uma cidade que o sistema de saúde era complicado. Temos que ver primeiro até que ponto as coisas aconteceram e como aconteceram.
“Acredito que somente uma pessoa que não acredita em Deus e na existência de Jesus Cristo para desejar, tramar e até mesmo deixar uma pessoa vir a óbito sem prestar as devidas assistências e também tenho certeza que o corpo clínico da Santa Casa de Votuporanga tem profissionais renomados não só reconhecidos por nossa cidade, mas por cidades vizinhas também, as quais tenho visitado constantemente e recebo muitos elogios de morar em Votuporanga.”
Abraços e até a próxima: Acesse o meu blog e deixem sugestões de temas para os próximos artigos e comentários sobre os artigos publicados também, será um prazer poder melhorar sempre em prol de vocês leitores!
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Gilberto Carvalho - Conferencista E Gerente De Marketing do Grupo IEP. Formado em Marketing e Pós Graduado em Gestão Empresarial com especialização em Mercado de Varejo pela FIA-USP.