Farei artigos e tomarei quantas atitudes forem necessárias para que tenhamos uma convivência democrática e respeitosa em relação aos assuntos de nossa comunidade. E, não canso de repetir: já que não posso resolver os problemas do mundão, me esforço junto de meus bons amigos, para que na nossa cidade exista um clima de bem estar, tanto no lado material e, principalmente, nos relacionamentos humanos. Continuarei convocando todos para participarem deste esforço.
Meu ilustre leitor, pense no seguinte: Para alguns poucos sempre é mais fácil encher o copo de cerveja e ficar batendo nas coisas em geral. Difícil mesmo seria para esses, é deixar o convívio familiar, as novelinhas de TV ou bom papo com os vizinhos e ir para uma reunião muitas vezes chata e enfadonha, de um conselho ou diretoria de alguma entidade benemerente, ou de interesse comunitário, onde ninguém recebe nada por isso. Acontece que as boas comunidades só existem quando pessoas se interessam pelo conjunto e se dedicam para que isso aconteça.
Portanto, meus amigos, vamos manter a união de nossa Votuporanga que, como já escrevi por aqui, é a nossa grande força e arma. Se alguns, em algum lugar, percebem algum erro ou desconforto em algum tipo de atendimento e procedimentos, em qualquer dessas entidades pertencentes ao povo, devem, antes de qualquer atitude intempestiva, procurar os responsáveis, conversar, levar as sugestões e, também, se colocar à disposição para ajudar consertar os problemas que houverem. Afinal, as pessoas que dirigem estas instituições, repito, fazem isso por abnegação e jamais por remuneração. Precisam ser respeitadas.
E, tem mais, antes de alguns ficarem jogando lenha nas fogueiras, que ajudem a abrandar os ânimos, sem com isso desviar os méritos das reclamações, porém, mantendo o diálogo e a educação. Isso é que é ser bom ente comunitário e bom cidadão.
Muito do que tenho lido e ouvido nestes últimos dias me deixou satisfeito por ver que muitos já se manifestam entendendo essa grande união da cidade. Insisto e continuo pregando: continuemos assim e a vida por aqui será cada vez mais gostosa. O bom convívio já é prenúncio de vida gostosa.
Por outro lado, concito a todos aqueles que possuam influência na comunidade para, se convidados, conversarem com a juventude explicando a eles que a vida para muitos é longa e que, a partir de agora, mais que nunca, será mais longa ainda, pois, poderão viver por uns cem anos. Para que esses jovens juntem-se ao esforço da cidade, conversem com seus colegas e influenciem alguns outros que estão desgarrados por aí, que não é justo depredar patrimônio público e que a ninguém é dado o direito de desqualificar qualquer religião.
O Brasil é um país onde a natureza é abençoada e oferece um sem número de oportunidades a todos. O mundo de hoje se abre ao comércio, porém, se fecha em regiões para defesa destas. Por que não cuidarmos de nossas coisas, antes de ficarmos “micando” o que já conquistamos? Por que, em alguns momentos, partirmos para a “briga” se podemos nos resolver pelo diálogo? E, por que, se alguém cometeu algum erro ou exagero verbal, não possa ser perdoado se humildemente pedir desculpas públicas? A esse cabe a humildade de entender seu erro, aos outros cabe a grandeza de desculpá-lo. Sei lá, será que estou sonhando ao preconizar algo assim? Tenho certeza que não, somos racionais.
Nasser Gorayb é comerciante e escreve neste espaço aos sábados - nasserartigo@terra.com.br