O Power Point facilita a exposição de fotos e fatos, sequencialmente. Em um artigo, com espaço limitado, o máximo que podemos fazer é tentar transformar os parágrafos em assuntos distintos.
A Cida de Jesus trabalha na Santa Casa há mais de 40 anos. É emocionante vê-la falar do que acontecia por ali em outras épocas. Ao se dirigir as enfermeiras do hospital nesta sexta, pela manhã (durante a comemoração que a equipe de enfermagem mereceu por ganhar o Premio Gestão de Qualidade), reforçando até o que já havia sido dito por outras pessoas, enfatizou que o amor ao paciente deve ser o primordial no atendimento. É por isso que a Santa Casa é um “Grande Hospital” e não simplesmente um “hospital grande”. Entendeu?
Também, nesta quinta feira, fui mais uma vez, com o amigo e agora Deputado Carlão, dar uma voltinha pela cidade. Além do cafezinho, na cozinha de famílias amigas, fomos ver algumas obras e outros aspectos da cidade. Somos admiradores do progresso e das melhorias e, sem duvida, nos encantamos em ver a cidade fluindo, efervescendo, abrindo novas oportunidades para muitos, e o povo feliz por morar em lugares cada vez melhores. Por sinal, o Juninho está fazendo um trabalho importante na Av. José Silva Melo, pois, quem conheceu “aquele negocio”, no passado, sabe dar valor a essa obra. Igualzinho aconteceu quando o João Nucci fez a Augusto Paes, o Luizinho de Haro fez a João Leite, o Mario Pozzobon fez a Vilar Horta, o Dalvo Guedes fez a Prestes Maia, o Pedrão “mandou” asfalto na São João e Paineiras, o Atilio conseguiu as marginais, o João Leite conseguiu o prédio do IE e o Nabuco colocou o primeiro asfalto na cidade. Se inverti alguma dessas obras, me desculpem, porém, todas são importantes.
No calendário de festas de aniversário da cidade tem uma relação bem grande de inaugurações, demonstrando que por aqui as coisas andam, ou como se diz: por aqui o trem vai em frente. E, dentre todas, cada uma importante a sua maneira, temos a do Instituto Federal. Essa mais que as outras, sem desmerecer nenhuma, me emociona por ser uma unidade de ensino gratuita e que, se Deus Quiser, vai ainda nos contemplar com alguma escola superior. Basta o Fernando, “brimo” de meus amigos Carlão e Halim Hadad, colocar mais um dedinho no assunto, porque emoção ele já colocou. E, por falar no Fernando Hadad, que seja bem vindo e lembre-se que o cine São Bento não existe mais, mas o Zé Bento tá por ai ainda, Graças a Deus.
E, aproveitando cada parágrafo, vai aqui um versinho “filado” de Jorge Vadio: “Quando o futuro aqui chegar/Fugiremos para o monte/Quando o futuro aqui chegar beberemos água da fonte”. Sei lá, mas achei legal esse verso e, complemento, respondendo a quem me pergunta sobre a ponte do Marinheiro: O Juninho diz que o futuro é novembro, deste ano, lógico.
Pois é, minha gente, Votuporanga está fazendo aniversário, 74 anos. Fico pensando nas pessoas que algum dia tiveram de sair, não só daqui, mas do pais, porém, conterrâneos nossos, para trabalharem em outros lugares desse mundo, como: Europa, Ásia, Estados Unidos, Austrália. É importante lembrarmo-nos deles nessa época de festa, mesmo porque, com certeza, estarão se lembrando, lá na distancia, dos seus cantinhos por aqui. Devemos torcer para que quando voltarem encontrem boas oportunidades por aqui, fiquem entre nós e agreguem ao nosso cotidiano os bons conhecimentos que adquiriram. Que eles saibam que Votuporanga estará sempre de braços abertos para recebê-los e abrigá-los, agora e no futuro.
Perceberam, meus ilustres leitores, de parágrafo em parágrafo consegui dar uns palpites, lembrar algumas coisas e fazer um pedidinhos. Agora, como sempre aconteceu nessas sete décadas de vida da cidade, o negócio é continuarmos, todos sem exceção, nos esforçando para deixarmos uma cidade cada vez melhor para os que viverem nela no futuro. Uma cidade acima de tudo humana, amiga, sincera e unida, onde o bem de todos fale mais alto que a vaidade de alguém. A reunião política do inicio da semana é prova de aprendizado e, o Capitão Almeida deve estar feliz, pois, pregava isto. Parabéns e... Caminhemos.
Nasser Gorayb é comerciante e colabora com o jornal aos sábados