O impasse existente entre o governo e as distribuidoras de energia elétrica, que já dura alguns meses, torna-se uma preocupação à própria nação, através do Ministério das Minas e Energia, notadamente aos consumidores de um modo geral, diante da insistência das hidrelétricas em não aceitarem a proposta de redução tarifária estabelecida pelo poder central .
Com o investimento de mais de um bilhão em térmicas pelas distribuidoras, mais um motivo para contribuir com este impasse e que promete sucessivas reuniões entre os membros do governo mais afetos a esta situação e os dirigentes das distribuidoras, para que se chegue a um denominador comum e a uma solução definitiva sobre o problema enfocado.
Compreende-se, no caso, uma situação de risco no que concerne ao fornecimento de energia, tendo em vista dúvidas, que representam especulações de toda a natureza sobre o futuro desta prestação de serviço pelas hidrelétricas.
Enquanto o governo afirma que não haverá racionamento em nenhuma hipótese, também promete que as tarifas de energia elétrica terão uma redução média de 20%, apesar do custo desta necessidade gerada pelas térmicas ser mais alto e elas serem menos eficiente.
À vista deste impasse, esperamos que o bom senso prevaleça, através de entendimentos, no sentido de que o custo não recaia mais uma vez no bolso do consumidor e, para tanto, aguarda-se uma definição que represente uma boa política e que vise proteger a todos que honram mensalmente o custo tarifário.
*Alessio Canonice - Ibirá - SP. alessio.canonice@bol.com.br