O jornal A Cidade pediu dicas para as vendedoras Gabriele Tomasio e Jaqueline Fernandes, além de conversar com a senhora Sonia Matarucco, uma cliente de passagem
As vendedoras Gabriele Tomasio e Jaqueline Fernandes deram dicas de presentes; a senhora Sonia Matarucco procurava um mimo (Fotos: A Cidade)
Pedro Spadoni
pedro@acidadevotuporanga.com.br
Com a chegada do último mês do ano, do Papai Noel na cidade e do horário especial do comércio, em que as lojas vão funcionar até as 22h, começam as compras de presentes para as festas de fim de ano. E a reportagem do jornal
A Cidade foi pedir dicas para quem entende: as vendedoras de lojas de presentes, que lidam com clientes o dia todo.
A vendedora Gabriele Cristina Tomasio, da Magu Celulares e Presentes, contou que, por lá, as canecas e garrafinhas térmicas tem sido as escolhas mais populares dos clientes na hora de comprar presentes, seja para o Natal, “amigo secreto” ou “amigo da onça”. Ela também apontou que os fones de ouvido com orelhinhas e os carregadores portáteis também tem saído bastante. Essas, inclusive, são as dicas dela de presentes quando alguém aparece lá sem ter ideia do que dar.
Já a vendedora da loja Cris Park, Jaqueline Fernandes da Silva, na hora de lidar com algum cliente nesta situação, sempre pergunta a faixa etária da pessoa a ser presentada e do que ela gosta. Assim, ela vai guiando os clientes pela loja, que traz um pouco de tudo nas suas prateleiras, desde itens de maquiagem até de manutenção.
Movimento e expectativa
A vendedora também contou que foi justamente ontem que começaram a aparecer clientes procurando presentes de Natal. Até então, a procura estava focada em itens de decoração natalina, segundo Jaqueline.
“A maioria das pessoas vem aqui procurando brinquedos para dar de presente para crianças. E tem muita doação também. A gente fez uma venda [na quinta-feira, 09] de dez brinquedos, que não eram baratos, para doar. Tem muitas pessoas que vem aqui para comprar brinquedos porque adotaram cartinhas [da campanha ‘Papai Noel dos Correios’]”, contou a vendedora.
Para ela, tudo neste fim de ano tem sido melhor, em comparação ao fim do ano passado. “Eu, particularmente, reparei que tudo, até em relação às emoções, está melhor nesse ano. Achei que os clientes que vieram aqui procurando tanto itens de decoração quanto presentes de Natal estão usando mais a emoção [na hora de comprar]. E as pessoas estão mais carinhosas e amorosas, até com a gente [vendedoras da loja]”, disse.
Na Magu Celulares, o movimento de clientes e número de vendas de presentes de Natal também têm sido bons, conforme contou a vendedora Gabriele. Mas ela fez uma ressalva: “Até agora, [o movimento de clientes] está sendo bom, mas é a partir de sexta-feira que a gente vai conseguir ver se realmente vai ser melhor que o ano passado, porque vamos funcionar até as 22h”, explicou.
Enquanto a reportagem conversava com a vendedora, a senhora Sonia Matarucco, de 63 anos, “namorava” uma caneca do Mickey. A aposentada, que estava acompanhada do filho, contou que este era seu personagem favorito dos desenhos. Só que, neste caso, a dona Sonia não procurava um presente de Natal. Não para os outros, pelo menos. Enquanto seu filho olhava as capinhas de celular, ela pensava em comprar a caneca como um mimo para ela mesma. O que não deixa de ser uma forma importante (e necessária) de presentear nessa época do ano.