Da redação 

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais irá se reunir na segunda-feira (17) com o prefeito Jorge Seba (PSD), para iniciar as discussões sobre o dissídio da categoria neste ano. Dentre as demandas a serem apresentadas, estão um reajuste salarial de 7,87% (3% acima da inflação) e um aumento de R$ 165 no vale-alimentação. 

De acordo com o presidente do Sindicato, Thiago Rogeri, o reajuste busca recompor as perdas salariais dos servidores e fazer frente a novas despesas criadas no município, como a “Taxa do Lixo”. 

“Essa é uma conta que fazemos com relação aos reajustes que tiveram como no plano de saúde e Taxa do Lixo, que nunca é em cima do nosso salário, então a gente pede 3% a mais em cima do nosso salário para tentar cobrir esses aumentos de taxas que temos pelo município”, disse. 

Já em relação ao vale-alimentação, o Sindicato solicitou que o valor, hoje de R$ 485, passe a R$ 650, tendo em vista as estimativas do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).  

 “Nós pedimos R$ 650 tentando chegar mais próximo da estimativa do Dieese, que calculou que uma compra básica de uma família no Estado de São Paulo custa cerca de R$ 860, mas como nosso vale hoje é de R$ 485, para ter um bom-senso pedimos R$ 650 para chegar mais próximo do valor ideal, já que seria utopia pedirmos R$ 860”, completou. 

Após o encontro de segunda-feira, porém, é que deve ser fechado o valor a ser enviado para a Câmara Municipal, levando em consideração a estimativa de impacto orçamentário. No ano passado, o reajuste dos servidores foi de 4% (0,14% acima da inflação) no salário e o vale alimentação recebeu um acréscimo de 10%.