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Médico é colocado em liberdade; prisão ocorreu em sua residência e não na Santa Casa de Fernandópolis

Defesa do profissional de saúde divulga nota sobre o caso
publicado em 10/06/2025
Jornal A Cidade de Votuporanga

Jornal A Cidade de Votuporanga


Da redação

Em atenção à matéria publicada sob o título “Médico é preso dentro Santa Casa de Fernandópolis após descumprir medida protetiva”, noticiando a prisão do médico H.G.E., de 71 anos, acusado de descumprimento de medida protetiva, o A Cidade se retrata quanto a matéria veiculada, uma vez que o médico foi preso em sua casa e não na Santa Casa de Fernandópolis, como mencionado anteriormente. Também não houve qualquer resistência e nem uso de algemas.

Segue nota da defesa do profissional da saúde comandada pelo advogado Reinaldo Tadeu Cangueiro – OAB/SP 150.533:

“O referido médico nega veementemente as acusações que lhe foram atribuídas, reiterando que jamais descumpriu qualquer ordem judicial. Sua prisão preventiva se deu de forma precipitada, já tendo sido revogada, e o médico colocado em liberdade.

É importante destacar que, até o momento, não há qualquer condenação judicial contra H.G.E, motivo pelo qual deve ser plenamente respeitada a presunção de inocência, conforme o artigo 5º, inciso LVII, da Constituição Federal.

A defesa na pessoa do Dr. Reinaldo Cangueiro, refuta igualmente as alegações de violência e comportamento controlador mencionadas na matéria. Tais informações ainda estão sob apuração e não foram objeto de decisão judicial definitiva. Ressalta-se que o uso de câmeras de segurança na residência do casal ocorreu com o consentimento mútuo à época, razão pela qual não pode ser interpretado de forma isolada.

A veiculação de narrativa unilateral, sem espaço para o contraditório, violou frontalmente os direitos à imagem, à honra e à dignidade do médico, profissional como mais de 44 anos de serviço na Santa Casa com trajetória ética ilibada e respeitada em toda área médica.

A defesa informa que trabalhou arduamente para restabelecer a liberdade de seu cliente no menor tempo possível. Confiando no reconhecimento da legalidade de sua conduta pelas instâncias judiciais competentes, que revendo a decisão que determinou a prisão preventiva, revogou a mesma, colocando o médico em liberdade, fazendo a correta e esperada Justiça.
 
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