Leidiane Sabino
leidiane@acidadevotuporanga.com.br
Os moradores dos bairros São Cosme e Damião dizem que as fossas foram construídas há anos e existem ainda porque, em alguns casos, a rede coletora de esgoto não alcança as residências.
Ademilson Gomes Lio, morador da rua Caiapós, 537, disse que vive no bairro há 22 anos na mesma casa. “Sempre foi fossa aqui. A minha rua não tem rede de esgoto. Se tivesse aqui na rua, eu faria a ligação para a minha casa”, disse. Ele já fez três fossas em sua residência. Já as caixas de concreto no quintal servem para levar até a rua, por meio de uma tubulação, os dejetos da pia do banheiro e da cozinha.
Osvaldo Marques tem uma casa na rua Aracajú, 495, há mais de 30 anos, onde também tem uma fossa. “Só tenho uma fossa lá e já limpei duas vezes”, disse.
Leonice Sidrão tem duas casas no mesmo terreno, na rua Deoclésio Lasso, 465. “Moro aqui desde 2005, a casa da frente de acesso à rede de esgoto. A do fundo não, porque fica muito abaixo da rede coletora da rua”, contou.