Ele falou ainda da manutenção de toda a estrutura da instituição em funcionamento
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
O provedor da Santa Casa de Votuporanga, Luiz Fernando Góes Liévana, fez um balanço deste ano para o jornal A Cidade. Liévana falou do desafio da instituição em arrecadar recursos e que as campanhas para levantar verbas para o hospital estão crescendo.
Ele apontou como conquistas de 2012: a realização do planejamento estratégico da instituição para os próximos dois anos; a execução do PECA (Projeto Expedições Científicas e Assistenciais), da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo; o início da captação de órgãos (córneas) e a implantação do serviço de PET – CT. O aparelho utiliza a radiação para produzir imagens coloridas tridimensionais e imagens dos processos funcionais dentro do corpo humano. PET significa tomografia por emissão de pósitrons. O PET pode ser usado para diagnosticar uma dada doença, bem como para descobrir como uma doença existente está se desenvolvendo.
Receita
Luiz Fernando ressaltou que o hospital conseguiu ampliar a receita dos atendimentos de planos de saúde, credenciando novos operadoras e renegociando a parceria com os planos de saúde que já eram assistidos. “Aumentamos o número de vidas do Sansaúde - plano de saúde da Santa Casa e evoluímos muito no processo de gestão e profissionalização da operadora”, enfatizou.
Ele falou ainda da manutenção de toda a estrutura da instituição em funcionamento, mesmo recebendo parcialmente as emendas parlamentares de anos anteriores. “Nos ajudaram no equilíbrio financeiro da instituição”, enfatizou.
Estudos
O provedor ressaltou ainda a conquista do curso de Medicina. “Comemoramos também com a Unifev a conquista”, disse.
Ele citou ainda o setor de Pesquisa Clínica que desenvolveu estudos internacionais, colocando o nome da Santa Casa junto a Instituições de renome no cenário nacional.
Dificuldades
Luiz Fernando disse ainda sobre a adoção de medidas no intuito de segurar a demanda pelos serviços de saúde nas quantidades previstas no contrato com o SUS (Sistema Único de Saúde), como forma de garantir a sustentabilidade da Santa Casa de Votuporanga. “Lamentavelmente, suspendemos o serviço de neurologia/neurocirurgião, por conta do déficit que esses atendimentos representavam, bem como pela perda de profissionais médicos”, afirmou.
“Se considerarmos tudo o que foi apresentado aqui, fica claro que temos muitos motivos para comemorar e muitas razões para continuar com nosso trabalho em prol da saúde de Votuporanga e região. São milhares de pessoas que dependem da Santa Casa de Votuporanga. Ter consciência disso, renova nossos ânimos e nos motiva, nos impulsiona no ideal de enfrentarmos desafio por desafio que a saúde nos apresenta”, complementou.
Ele falou sobre o sentimento de administrar a Santa Casa. “Temos uma rotina bastante desafiadora. Trabalhar em uma instituição de saúde tão complexa e que de alguma forma participa, marca e se faz presente na vida de tantas pessoas é um grande desafio. Por outro lado, também não deixa de ser gratificante, principalmente quando refletimos sobre as conquistas, as melhorias alcançadas e as dificuldades superadas. O ideal de "salvar vidas" coloca-nos à prova todo momento, seja como profissional, como ser humano.
Assim, desenvolvemos o pensamento de sempre comemorarmos os resultados positivos e aprendermos tudo que for possível com os resultados negativos. Superação, é este o sentimento que constantemente vivenciamos no hospital”, concluiu.