Para os promotores, a população precisa saber como foram as teses de acusação e principalmente qual o desfecho do caso
Eduardo Boiati e José Vieira receberam a imprensa ontem, para um bate-papo
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
Os promotores de Justiça, Eduardo Boiati e José Vieira, chamaram a imprensa para um diálogo. Na ocasião, foram abordados temas do momento, entre eles, o aumento de violência na cidade.
Eles estão preocupados com a quantidade de ocorrências que foi registrada nestes últimos anos. Repercutiram os júris que marcaram Votuporanga, inclusive o realizado nesta semana, que condenou a 20 anos Eduardo Rafael Flores pelo assassinato da ex-companheira Regiane Dias Magalhães, em 31 de março de 2011, na casa onde ela morava, no Jardim Marin.
Para os promotores, a população precisa saber como foram as teses de acusação e principalmente qual o desfecho do caso. Os membros do Ministério Público ressaltaram que penas como a do júri desta semana podem tocar a sociedade e inibir criminosos em potencial.
Trânsito
Os dois também abordaram sobre o TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) firmado com a Prefeitura no ano de 2009, quando foram tratados eixos binários. O Poder Executivo iria incluir a disciplina de educação para o trânsito nas escolas municipais.
Para os membros do Ministério Público, os motoristas precisam se conscientizar no trânsito e com a matéria no currículo escolar, isso poderia ajudar na formação de futuros condutores.
Emenda 37
A reunião tratou ainda sobre a emenda 37, que pretende tirar o poder de investigação do Ministério Público. Para os promotores, o MP nunca vai substituir a polícia. José Vieira e Eduardo Boiati disseram que os promotores são unânimes contra a esta emenda.
Imprensa
Eles disseram ainda sobre sua relação com a imprensa, com repercussão de alguns casos como o do jovem Tonny, espancado violentamente na saída de uma casa de shows, em março de 2010. Por causa de uma entrevista na Rádio Cidade, o Ministério Público conseguiu localizar um suspeito da agressão na época.