Entidade necessita de cadeiras de rodas e apoio da comunidade para auxiliar pacientes
Da Redação
A secretária municipal de Assistência Social, Marli Beneduzzi Pignatari, esteve, nesta sexta-feira (dia 15), em visita à unidade de hemodiálise e diálise da Santa Casa de Misericórdia de Votuporanga, para conhecer as necessidades do local. Além do atendimento prestado pelo hospital, por intermédio dos médicos Artur, Regina, Neide e Paula, a unidade tem o apoio da Aprevo (Associação dos Pacientes Renais de Votuporanga).
De acordo com a presidente da Aprevo, Hermelinda Marcacci, a entidade passa por sérias dificuldades. “É muito difícil conseguir as coisas, porque temos falta de voluntários para nos ajudar. Precisamos de cadeiras de rodas, principalmente para pessoas obesas, porque quando elas chegam para fazer hemodiálise é um sofrimento muito grande para colocá-las para dentro da unidade. Além disso, necessitamos de mais apoio da comunidade para diversos serviços, como por exemplo, buscar os alimentos que nos são repassados pelas cooperativas de agricultores familiares através da Conab. Tenho ido sozinha buscar os alimentos, que são distribuídos aos pacientes, e preciso de ajuda da comunidade”, apelou Hermelinda.
Na oportunidade, a secretária Marli conversou também com médicos e enfermeiras do local e expôs à presidente da Aprevo um projeto do Poder Judiciário, que disponibiliza recursos provenientes do Juizado Especial Cível, Criminal e das Fazendas Públicas da Comarca de Votuporanga, oriundos de penas ou medidas alternativas de prestação pecuniária.
Marli explicou que, de acordo com o edital publicado na edição desta sexta-feira, na imprensa local, as entidades interessadas têm até o dia 28 deste mês para apresentar projetos, especificando as necessidades, valores, justificativa e como será empregado o recurso. O edital é assinado pela juíza Carolina Marchiori Bueno Cocenzo.
De acordo com a enfermeira Cecília, do setor de hemodiálise, são atendidas, semanalmente, no local, cerca de 130 pessoas, das quais 60 são de Votuporanga e o restante de cidades próximas. Essas pessoas passam pelas máquinas três vezes por semana, de segunda a sábado. A unidade funciona em dois turnos de quatro horas cada por dia.
“Precisamos nos unir para auxiliar essas pessoas que sofrem muito com o processo de hemodiálise. Alguns até acumulam outras doenças e necessitam de cuidados especiais. As pessoas interessadas em colaborar podem entrar em contato conosco ou com a própria Hermelinda no local”, recomenda a secretária Marli Pignatari.