Meidão falou sobre o assunto na tribuna da sessão da Câmara Municipal, na segunda-feira
Andressa Aoki
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O vereador Mehde Meidão Slaiman Kanso falou na tribuna da sessão da Câmara Municipal, na segunda-feira, sobre a burocracia envolvendo a escritura do IBC (Instituto Brasileiro do Café) para a construção de casas populares. O prédio fica na região do bairro da Estação.
Ele lembrou do trabalho realizado junto a Colônia da Fepasa, para que Votuporanga ganhasse estação de estrada de ferro e almoxarifado. “Lá é onde serão construídas as casas do povo que não tem condição de pagar aluguel e ter sua residência. Esta escritura só não foi passada ainda porque a Prefeitura deve de governos passados, o aluguel do IBC . Por este motivo, estamos com dificuldades para passar esta escritura para que o município receba estes imóveis”, ressaltou.
Prédios com o IBC, Almoxarifado e Estação Ferroviária seriam repassados para a Prefeitura, bem como uma grande área que deverá ser utilizada para dar início ao processo de eliminação da favela do Matarazzo. “Com isso, acabaremos de vez com as favelas de Votuporanga, já que as casas do desfavelamento do São Cosme e Ipiranga já estão sendo erguidas”, declarou o prefeito Junior Marão, em recente entrevista de rádio.
O prefeito explicou que o Governo Federal possui vários espaços públicos importantes na cidade, como o próprio almoxarifado da Prefeitura, o do IBC, a antiga estação de trem, que foi cedida ao município, um terreno em Simonsen, onde a administração municipal está fazendo uma grande área de lazer, entre outros.
IBC
O órgão foi extinto em 1990 e, depois de passar alguns anos servindo como galpão de armazenagem de café e milho, foi desativado. O município pedia autorização para utilizar o prédio desde o início da gestão do prefeito Carlos Eduardo Pignatari, em 2002. Enquanto esteve desocupado, a área começou a ser invadida e se tornou alvo de vandalismo.
Votuporanga ganhou a concessão apenas em 2007.