Os pedidos de prisão preventiva foram feitos com base na denúncia feita à Justiça Federal de Jales na última terça-feira pelo Ministério Público Federal contra 19 pessoas que participariam do esquema. Elas foram denunciadas por formação de quadrilha, falsidade ideológica e fraude em licitações. Os suspeitos teriam corrompido servidores e fraudado licitações de obras públicas, principalmente recapeamento e pavimentação, para a prefeitura de Auriflama.
As obras eram realizadas com verbas federais dos ministérios de Cidades e do Turismo, repassadas por meio de emendas parlamentares ao Orçamento da União. Um dos 19 denunciados no caso é o ex-prefeito de Auriflama Jacinto Alves Filho, o Zé Prego, que no dia 9 teve R$ 160 mil apreendidos pelos agentes da PF em sua casa. O MPF suspeita que o dinheiro seja fruto de comissão paga pela obra.
A denúncia é a primeira de uma série que o MPF vai apresentar nos próximos meses para pedir a condenação dos envolvidos no esquema, a partir de provas colhidas durante a Operação Fratelli, deflagrada no dia 9 de abril.
Entre os 13 que tiveram a prisão preventiva decretada pela 1ª Vara Criminal de Jales, estão pessoas que foram presas na semana passada em regime temporário de cinco dias, e tiveram a prorrogação por mais cinco, mas foram libertadas no último sábado por decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), como Olívio, sua mulher, Maria Augusta, e Osvaldo Ferreira Filho. De acordo com a PF, as pessoas que não foram encontradas serão consideradas foragidas se não se apresentarem.