Tratamento acontece na chácara, que conta com 40 vagas, atualmente, 26 jovens estão internados
Leidiane Sabino
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A Comunidade de Recuperação Nova Vida comemorou ontem 26 anos de fundação. Além de abrigar dependentes químicos em processo de recuperação e reintegração social, a entidade tem ainda uma Unidade de Acolhimento e Encaminhamento, um serviço gratuito, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, para o atendimento de usuários e dependentes de álcool e drogas, bem como, os envolvidos nessa problemática, como familiares e amigos.
O presidente da Comunidade é Ademilson Alves Fernandes; e o administrador, Antônio Cegana.
A Unidade de Acolhimento oferece atendimento gratuito a todos os casos de dependência química do município. Neste local, a pessoa que busca ajuda recebe orientações, encaminhamento para diferentes tipos de atendimento e ainda participa de grupos terapêuticos. O funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na rua Javari nº 3587 – Jardim Marin.
Idealizada pelo padre Sílvio Roberto dos Santos, a Comunidade começou em uma casa dentro da cidade. O tratamento na Comunidade consiste no método Minessota, composto por 64 tarefas que o dependente precisa cumprir, aliados aos 12 passos dos Narcóticos Anônimos, com o objetivo de proporcionar uma transformação, uma mudança de comportamento do indivíduo em tratamento. Tudo isso é realizado na chácara, que conta com 40 vagas, atualmente, 26 jovens estão internados, de diversas cidades, como Ilha Solteira, Fernandópolis, Araraquara, Parisi, Macaubal, Mova Granada, São José do Rio Preto, Monte Azul Paulista, Votuporanga, Aparecida do Taboado-MS e Rio de Janeiro-RJ.
O tratamento, que é voluntário, ou seja, a pessoa decide e aceita permanecer na chácara para as atividades, tem a duração de seis meses e 21 dias. Entre os trabalhos realizados estão as reuniões, terapias e momentos de espiritualidade, sendo esta uma importante ferramenta para o tratamento.