Novo local da festa será no 7.º Distrito Industrial, perto de Simonsen, em espaço que abrigará indústria; anúncio aconteceu ontem a tarde
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
Conforme divulgado com exclusividade pelo jornal A Cidade na edição de ontem, o prefeito Junior Marão e a comissão da Expô/Fisav reuniram a imprensa para divulgar como a festa deste ano será realizada. Depois de muitos boatos de que o evento poderia ser cancelado, está definitivo: a Expô/Fisav acontecerá, só que em outro local.
A empresa Facchini cedeu a área onde será construído o 7.º Distrito Industrial, localizado às margens da rodovia Euclides da Cunha (SP-320), próximo ao quilômetro 506. O local tem 15 alqueires, já possui 5 mil m² de barracão erguido, e mais um galpão de 800m² construído, que poderá abrigar toda a estrutura administrativa do Fisav durante a festa.
Local
A reportagem esteve na área onde será realizada a Expô/Fisav e conversou com o secretário de Obras, Valdir Petenucci. Segundo ele, o espaço trará mais segurança para os motoristas, já que a SP-320 está duplicada e será aberta uma marginal à margem da rodovia para a entrada e saída de veículos. No local também estava o presidente da festa, José Euclides Koguchi, que agradeceu pela mudança do local. Para ele, será mais vantajoso a área cedida pela empresa Facchini, uma vez que a estrutura está adiantada para a festa. Outra vantagem para Koguchi é que o som não prejudicará os moradores.
Inicialmente, ele estuda utilizar o galpão coberto para alugar para expositores de veículos, motos e tratores. Em seguida, será feita toda a divisão para parque de diversões, barracas, arquibancadas, boate, estacionamento e outros. “Creio que o nosso grande trunfo e que ajudará a arrecadar dinheiro é que o estacionamento será totalmente nosso, devido a área ser muito grande”, comemorou.
Coletiva
Marão explicou que a mudança do local da festa, que seria realizada numa área rural, próximo ao trevo de Parisi, onde futuramente será construído o Centro de Eventos, teve de ser cancelada por vários motivos. Entre eles, o acesso ao evento seria perigoso e precisaria de autorização do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), além de ser necessário o aval da Cetesb para a utilização da área no âmbito ambiental (que poderia demorar até 90 dias).
O prefeito adiantou que a Prefeitura não investirá no Fisav. “A nossa ajuda para a festa é bancar o show gratuito para a população. Acredito que iremos ajudar muito o Fisav, pois nas edições passadas era necessário pagar o aluguel do Recinto de Exposições”, disse. Somente de aluguel eram R$ 100 mil; neste ano, a grade de shows foi fechada no total de R$ 1.100 mi.