O secretário de Direitos Humanos, Emerson Pereira, esteve no programa Jornal da Cidade
Andressa Aoki
andressa@acidadevotuporanga.com.br
O secretário de Direitos Humanos, Emerson Pereira, esteve no programa Jornal da Cidade, da Rádio Cidade, para falar sobre a luta de algumas famílias votuporanguenses para conseguir tratamentos de dependentes químicos. Emerson afirmou que uma solução seria o espaço do Cantinho de Deus, que está ocioso. “É um local excelente, que daria para fazer uma grande clínica de recuperação para os menores. Segundo informações que tenho, local está abandonado”, afirmou.
Emerson contou que em quase dois meses, a sua pasta possui mais de 10 casos de mães implorando por socorro. “As vagas são poucas, mas os casos mais difíceis são os de internação involuntária. Para que isso ocorra, alguém da família tem que entrar com pedido judicial, mandar para o Judiciário e o juiz faz levantamento da clínicas que fazem tratamento de dependentes químicos . Geralmente, estão super lotadas. A dependência química é uma doença que precisa ser tratada. Se o governo não disponibilizar recursos para tratar estes dependentes químicos, realmente, teremos uma sociedade muito perigosa”, ressaltou. Votuporanga possui apenas uma clínica involuntária, que é particular.
Ele enviou ofícios para o magistrado, cobrando agilidade no processo. “Os dependentes químicos tomam atitudes de maneira inesperada. Na mesma hora que querem internar, depois não querem mais. A família entra com ação judicial, que demora de seis meses a um ano, é um tempo muito grande para quem quer urgente. O intuito é de que os juízes possam engajar e possam utilizar o Estado todo para arrumar vagas onde tem clínicas que atendam”, afirmou.
Mais projetos
Emerson Pereira comentou ainda sobre seus projetos na Secretaria. Segundo ele, o problema mais comum na pasta é com relação ao agendamento médico. “Estamos fazendo parcerias no sentido de encaixe”, disse.
Ele falou ainda que irá trabalhar em prol das empregadas domésticas; criação do pedido da criação do conselho LGBT e sensibilizar os empresários da cidade em questão de empregabilidades a pessoas egressos de sistema prisional.
Câmara
Como vereador licenciado, Emerson afirmou que sente saudades da Câmara Municipal. “Estou como passagem na Secretaria, não sei o tempo que conseguiremos desenvolver o trabalho, mas voltarei para o Legislativo fortalecido”, finalizou.