Proposta é da Secretaria de Assistência Social, que estuda projeto semelhante em São Paulo; titular da pasta apresentou balanço ontem
Karolline Bianconi
karol@acidadevotuporanga.com.br
Os idosos de Votuporanga poderão ser beneficiados com o Programa Vivaleite. Esta é proposta da Secretaria de Assistência Social, que é comandada por Marli Pignatari. Na tarde de ontem, ela apresentou, acompanhada de Adriano Borges, o balanço dos primeiros seis meses de sua pasta.
Entre os projetos, Marli está fazendo gestões junto ao governo do Estado, através do deputado estadual Carlão Pignatari e do secretário Julio Semeghini, para estender o programa também para os idosos. Hoje o programa atende somente crianças de 6 meses a 6 anos e 11 meses de idade. “Vamos tentar trazer para Votuporanga, pois em São Paulo isso já existe”, frisou.
Cestas básicas
Oito pessoas não recebem mais cestas básicas da Prefeitura. Desde que Marli assumiu a pasta, foi feito um software, instalado nas entidades assistenciais, onde quem precisa do alimento faz um cadastro. Quando a pessoa consegue a cesta, consta no sistema. Além disso, foi feita uma triagem para saber quem realmente precisava da ajuda.
Sendo assim, uma dispensou o atendimento, e as outras sete, foram dispensadas porque não se encaixavam no perfil. “Quem tinha hábito de pegar cesta à toa, deixou de pegar, mas ninguém deixou de ser atendido. Tinha gente que pegava cesta básica há 10 anos”, comentou a secretária, com o jornal A Cidade.
Por mês, a Prefeitura repassa 415 cestas, mas também visa o encaixe do beneficiário em algum programa, seja de inserção no mercado de trabalho, ou outros. Também existe a reserva mensal de cestas básicas, para atender em algum caso emergencial.
Moradores de rua
Osvaldo Carvalho questionou a secretária sobre o trabalho da pasta em relação ao atendimento nos finais de semana aos moradores de rua. O assunto já foi tratado diversas vezes pelo jornal A Cidade e passou a ser um desafio para a pasta.
“Precisamos de gente que tenha boa vontade de trabalhar nestes dias específicos e coragem. Espero que consigamos aos finais de semana. É um desafio grande e quem sabe um dia isto não ocorra mais aqui”, frisou