Andressa Aoki
A primeira-dama e presidente do FSS (Fundo Social de Solidariedade), Juliana Marão, esteve ontem na Rádio Cidade, para participar do programa Jornal da Cidade. Ela disse que a entrega de cestas básicas cabe à Secretaria de Assistência Social e não da Secretaria de Direitos Humanos. “A pasta tem suporte para averiguação da situação da família. Existem pessoas que recebem cestas há mais de 10 anos, que se acomodam nesta situação. O trabalho da Marli Pignatari frente a cestas básicas foi encaminhar o cidadão para o mercado de trabalho, para que ele compre seu próprio alimento. Não é negação de cesta, mas saber se a família tem a real necessidade. Houve desentendimento de Emerson Pereira (Direitos Humanos) porque a Marli quis fazer da parte técnica e correta”, afirmou.
Fundo Social
Ela destacou o trabalho diferenciado do Fundo Social. “O FSS existe apenas no Estado de São Paulo. Nos outros lugares, o órgão é ligado ao trabalho da Secretaria de Assistência Social. O Fundo Social tem liberdade de elaborar projetos que venham suprir a necessidade da população que vive em estado de vulnerabilidade e de promover campanhas de doações. A pasta de Assistência trabalha de forma técnica. Tem como função trabalho os programas do governo, o Cras (Centro de Referência de Assistência Social), Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), uma estrutura maior com psicólogos. A Secretaria recebe verba para desenvolver projetos para necessidade de se comprar ônibus, por exemplo. O nosso FSS vem com outro destaque”, frisou.
Juliana explicou que o objetivo do FSS é a geração de renda e inclusão social para ter uma vida mais digna. “Buscamos projetos junto ao Fussesp (Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo), trazendo convênios que possam gerar empregos”, contou.
A primeira-dama falou sobre o Polo da Beleza, recém-conquistado. “Iremos atender 60 cidades dentro de Rio Preto e Votuporanga. Vamos capacitar alunos na área da estética, que cresce muito.”, disse.
As aulas serão no CEC (Centro de Educação e Cidadania) do bairro Sonho Meu. As capacitações serão nas áreas de maquiagem, de depilação, designer de sobrancelha, assistente de cabeleireiro, manicure e pedicure. Tem duração de três meses e cada módulo possui 10 alunos. “Terminado este período, iremos encaminhar os alunos para São Paulo para um teste de aptidão. O objetivo é saber se conseguem ministrar aulas. Se a resposta for positiva, o vínculo será de três meses e serão remunerados pelo instituto Paulo Souza”, afirmou.
Festividades
Juliana Marão falou ainda sobre a realização da Expô/Fisav. “Estamos conseguindo alcançar o traçado, objetivo da festa apesar de termos mudado de local e de outras complicações. Estamos tendo um bom resultado”, frisou.
Sobre o show que a Prefeitura ofereceu em comemoração aos 76 anos de Votuporanga, a primeira-dama disse que a dupla sertaneja (atração do dia 8) Bruno e Marrone tem uma história com o município. “A apresentação foi maravilhosa. As pessoas se envolveram com a música”, disse. Ela elogiou ainda a praça alimentação da festa.
Sessão solene
Para a primeira-dama e presidente do FSS, a sessão solene foi muito comovente. “Os homenageados (Jair de Oliveira, Luiz Augusto e Waldenir Cuin) são pessoas muito especiais pra nossa cidade, cada um da sua forma e jeito. Tivemos a banda da Polícia Militar de Rio Preto,que recordou músicas antigas com sensibilidade mito grande. A gente pensa que o policial veste uma armadura, mas eles mostraram uma sensibilidade muito grande através das canções”, destacou.
Juliana falou sobre o pronunciamento da educadora Olga Balbo Ferreira Fontes, que cobrou maior participação dos professores e estudantes em eventos cívicos. “A secretária da Educação, Silvia Rodolfo, estava presente e dona Olga pediu para falar com professores para que busquem os alunos nas datas importantes da história, para que compareçam. A Câmara Municipal estava composta da família e dos amigos mais próximos”, afirmou.
Ela enfatizou que a reivindicação da professora é necessária, mas as escolas já possuem um calendário. “Hoje o patriotismo tem que vir de casa, não é só responsabilidade dos professores, o pai tem que educar isso. São várias atividades acontecendo dentro das unidades. A partir do momento, que você passa a importância do patriotismo para o aluno e em casa, apoio do pai e da mãe, vem do próprio estudante a vontade de comparecer nestes atos”, frisou.