A Marcha da Defesa Animal foi uma idealização da ativista Nelma Lobo, moradora de São Paulo
Leidiane Sabino
A Marcha da Defesa Animal pretende reunir uma multidão na Praça São Bento na tarde de hoje, a partir das 13h, com percurso até a Concha Acústica. Este é um movimento nacional pacífico, que reivindica o aumento da pena para reclusão a quem comete maus tratos, crueldade, abandono e demais crimes contra animais.
Em Votuporanga, o movimento recebe o apoio da Spavo (Sociedade Protetora Dos Animais de Votuporanga), que vendeu mais de 150 camisetas personalizadas. Quem não adquiriu, pode participar assim mesmo, segundo o presidente da entidade, Leonardo Brigagão. Os manifestantes deverão usar camisetas brancas e os organizadores usarão as cor de abóbora.
Leonardo ressalta ainda que manifestantes poderão criar cartazes ou faixas com o tema da defesa animal, abrangendo todos os tipos de maus-tratos a toda espécie animal.
A Marcha da Defesa Animal foi uma idealização da ativista Nelma Lobo, moradora de São Paulo. A equipe paulistana é composta por pessoas interessadas em mostrar o quanto os animais neste país sofrem com a falta de punição adequada para criminosos, a qual é aplicada em países desenvolvidos e que precisam ser executadas também aqui no Brasil. Para mais informações: www.spavo.org .
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Os objetivos são:
1) Que a pena mínima seja de 8 anos de prisão, em toda a seção de crimes contra a fauna, afastando a possibilidade de transação penal, o que implicará em maior controle e diminuição de tais crimes;
2) O aumento da pena máxima no artigo 391 para 10 anos de prisão, face às recorrentes, perversas e fortuitas crueldades cometidas diariamente contra os animais, tais como: maus tratos, tortura, extermínio;
3) Pena de 8 a 12 anos para crime de abuso sexual (zoofilia);
3.1 - Em caso de morte do animal, de 12 a 30 anos, nos moldes do artigo 213, § 1º e 2º, do Código Penal Brasileiro em vigor, posto que os animais são tão vulneráveis quanto crianças e pré-adolescentes. Nove entre dez cadelas morrem e, as que sobrevivem, sofrem lesão corporal e padecem de infecções, quando não resulta em câncer.
4) Aumento da pena para o tráfico de animais silvestres, por colocar em risco a biodiversidade do planeta. Atualmente o tráfico de silvestres é tido como o terceiro maior negócio ilegal do mundo, superado apenas pelos tráficos de armas e de drogas.
5) Revogação à Lei do CONAMA, a qual aprova Resolução que permite a posse, pela população, de animais silvestres de origem ilegal