Tenente Lessandro e capitão Navarrete da PM; tenente Ancieto da Ambiental; tenente Teixeira dos Bombeiros e Jonatas Trevisan, da Defesa Civil
Tenente Lessandro e capitão Navarrete da PM; tenente Ancieto da Ambiental; tenente Teixeira dos Bombeiros e Jonatas Trevisan, da Defesa Civil (Foto: Arquivo pessoal)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Em meio ao aumento do número de queimadas que vêm atingindo Votuporanga e municípios da região, uma força-tarefa foi criada para intensificar a fiscalização e punir os responsáveis por incêndios criminosos. A iniciativa reúne a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental e Defesa Civil.
A estratégia de atuação foi definida em reunião realizada na semana passada, que contou com a presença do comandante da 3ª Companhia da Polícia Militar de Votuporanga, capitão André Navarrete, acompanhado do tenente Lessandro; da comandante da Polícia Ambiental, Roberta Aniceto; do comandante do Corpo de Bombeiros local, tenente Luiz Teixeira; e do chefe do Departamento de Proteção e Defesa Civil, Jonatas Trevisan.
O grupo terá como foco não apenas a repressão, mas também a conscientização da população. O objetivo é reduzir os danos provocados pelas queimadas, que afetam diretamente a saúde pública, a qualidade do ar, a fauna, a flora e podem gerar acidentes em rodovias devido à fumaça que prejudica a visibilidade.
De acordo com a legislação ambiental, provocar queimadas sem autorização é crime e pode resultar em multa e responsabilização criminal. As penalidades variam conforme a gravidade do caso, podendo chegar a detenção, além de sanções administrativas.
A Defesa Civil alerta que o período de estiagem, caracterizado por baixa umidade do ar e altas temperaturas, aumenta os riscos de propagação rápida das chamas. A orientação é que a população evite qualquer tipo de queima, inclusive de lixo doméstico, restos de poda ou limpeza de terrenos, e denuncie casos suspeitos por meio do telefone 190 (Polícia Militar).
Segundo os órgãos envolvidos, a força-tarefa já está em campo e novas ações conjuntas deverão ocorrer nos próximos dias, especialmente em áreas rurais e terrenos baldios urbanos, onde a prática costuma ser mais frequente.