Agressores, que são de Cosmorama, foram identificados pela Polícia Civil, já prestaram depoimento e respondem em liberdade
Confusão envolveu duas mulheres e terminou com ataque de jovem que resultou na morte motorista de aplicativo Lair Barth (Foto: Reprodução)
Franclin Duarte
franclin@acidadevotuporanga.com.br
Faleceu na tarde de ontem, aos 54 anos de idade, o motorista de aplicativo, Lair Barth, que foi vítima de agressão em um posto de combustíveis na avenida Deputado Aureo Ferreira, na zona Norte da cidade, no último dia 25. A morte cerebral foi confirmada pela Santa Casa de Votuporanga e a família autorizou a doação dos órgãos.
O caso completou exatamente uma semana ontem e os acusados de cometerem o crime, que são da cidade de Cosmorama, já foram identificados e ouvidos pela Polícia Civil, por meio da DIG (Delegacia de Investigações Gerais). O caso ganhou repercussão regional, já que as cenas de violência foram gravadas por pessoas que acompanharam a confusão, e se espalharam pelas redes sociais.
Na filmagem é possível ver quando o homem foi atingido por um tapa no rosto dado por uma mulher. Em resposta, ele joga o conteúdo de um copo, possivelmente cerveja, no rosto dela.
O desentendimento atraiu a atenção de outras pessoas que estavam no local.
Durante a discussão, um jovem se aproximou rapidamente e desferiu uma forte cotovelada na cabeça da vítima, que caiu desacordada ao lado de uma bomba de combustível. Já no chão, o motorista ainda foi atingido por um chute de outro agressor.
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A Cidade apurou que o homem que desferiu a cotovelada na vítima é filho da mulher que foi atingida pela bebida. Em depoimento à polícia, o acusado afirmou que a confusão teria começado após Lair entrar no banheiro feminino. A mãe do agressor e uma amiga, então, o seguiram até o pátio do posto para tirar satisfação e, a partir daquele momento, houve o que todos já viram nos vídeos que circulam pelas redes sociais.
O autor da cotovelada e o outro rapaz, que desferiu o chute no homem quando ele já estava no chão desacordado, foram autuados por lesão corporal grave. Com o falecimento da vítima o caso, agora, pode ser reenquadrado como lesão corporal seguida de morte ou até mesmo homicídio. A princípio, eles respondem ao processo em liberdade.