O dr. Chaudes Ferreira Júnior explicou que o 'perfil epidemiológico' na cidade já leva a este entendimento
Entendimento do dr. Chaudes Ferreira Júnior tem como base o 'perfil epidemiológico' de Votuporanga (Foto: Prefeitura de Votuporanga)
Da redação
De acordo com o médico e secretário-executivo do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 de Votuporanga, dr. Chaudes Ferreira Júnior, atribuiu o aumento rápido no número de casos positivos da doença no município, à chegada da variante ômicron. O especialista explicou que isso ainda não foi comprovado pelo sequenciamento genético, mas o perfil epidemiológico na cidade já leva a este entendimento.
Segundo Chaudes, o grande problema da nova variante é sua alta transmissibilidade que, segundo ele, é de 1 para 16, ou seja, cada infectado pode transmitir para até 16 pessoas. Mesmo assim, segundo ele, não é motivo de pânico, mas sim de cuidados.
“O perfil epidemiológico da doença mudou, a gente vinha acompanhando e esperando que a ômicron chegasse a Votuporanga e agora, com certeza, deve ser essa nova variante, pois a transmissibilidade dela é muito alta, praticamente de 1 para 16 e esse é o grande problema que está impactando a rede. O que é bom, é que estamos com um perfil de vacinação muito bom e isso diminuiu muito a gravidade da doença, o que ficou muito claro para todo mundo. Estamos tendo hoje uma demanda muito alta, mas é de primeiro atendimento, não só com a Covid, mas também com o impacto da influenza (gripe) junto com a dengue, mas não de internações e casos de UTI, como já tivemos”, explicou o médico.