Túnel do Tempo 27/02/2011

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publicado em 27/02/2011

A tradicional família RAMALHO MATTA

O patriarca da família se chamava Francisco Ramalho Matta. Ele veio para o Brasil em 1918 e trouxe consigo os filhos: José Ramalho Matta, Adelino Ramalho Matta, e Manoel Ramalho Matta (este era o mais novo, tinha 10 anos de idade).São todos portugueses, com certeza. Primeiramente, se radicaram em Jaboticabal (SP), mais precisamente no distrito de Nova Luzitânia. No ano de 1940 vieram para Votuporanga, e grande parte dessa tradicional família permanece até hoje em Votuporanga.

  • Na foto aparecem da esquerda para a direita, sentada, a dona Maria da Glória Costa, mãe da senhora Maria Augusta Matta (de pé), casada com José Rama-lho Matta (também de pé). Na sequência, em pé, o irmão Adelino Ramalho Matta; sentado, na cadeira, de bigode preto, o patriarca Francisco Rama-lho Matta, e, ao lado, de pé, o menino de 10 anos, Manoel Ramalho Matta. Portanto, são três irmãos, todos filhos do patriarca Francisco.
  • Nesta foto aparece o prédio do Bar-Cine Paramount, que pertencia aos irmãos Matta, e com o tempo, o sr. Manoel Ramalho Matta comprou a parte dos irmãos e ficou como único dono do imóvel. O Manoel Ramalho Matta no começo construiu uma olaria, para fabricar telhas, afim de acompanhar de perto  a evolução da cidade de Votuporanga. Depois, construiu na Rua Amazonas, esquina da praça central, um sobrado, onde está hoje a Giannini Sportes. Mais tarde, ele construiu 39 casas, todas de um mesmo padrão, que se denominou de Vila Matta (nas proximidades de onde está hoje a sede da Unifev). É dele também a obra de construção  do 1º cinema de Votuporanga, na continuação do sobrado que já havia erguido da esquina da praça, e que também funcionava o Bar Paramount. A área toda era de 840 metros quadrados. O primeiro cinema da cidade era de alto padrão para aquela época, uma cidade de 10 mil habitantes. O cinema, computando a parte inferior e a galeria acima, comportava confortavelmente 1.500 expectadores.\r\nE a mocidade fazia o “footing” à noite em frente ao cinema, que era o ponto de encontro dos jovens enamorados. Nos domingos e feriados, haviam os matinês-dançantes, e a bonboniere  pertencia ao saudoso Humberto Honó-rio (pai do Célio Honório). Esta é uma parte bonita da história de Votuporanga, nos bons tempos. \r\n(texto de autoria do agronômo Orlando Beretta, testemunha ocular dos fatos) Fotos da família Matta
  • Cine Votuporanga, anos 50 - O majestoso prédio do Cine Votupo-ranga - antigo Cine Para-mont, uma realização do empreendedor Manuel Ramalho Matta em parceria com os irmãos Curti, donos de uma rede de cinemas na região. Os antigos admitem que a construção desse prédio na época impulsionou o progresso da cidade. A foto pertence a professora Therezinha Ayres.
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