Violência contra crianças e adolescentes está amplamente disseminada e afeta milhões em todo o mundo, aponta o Fundo das Nações Unidas para a infância, que tem como objetivo defender os direitos das crianças e adolescentes, além de atender às necessidades básicas, promover o desenvolvimento e o potencial de cada criança no mundo inteiro.
Às vésperas da Conferência Ministerial Global do dia 5 de novembro de 2.024, em Nova York, pelo fim da violência contra crianças, reuniu dirigentes mundiais, sociedade civil, bem como defensores da infância, houve por bem um levantamento para que fossem tomadas medidas urgentes de combate à violência, que destrói a vida de milhões de meninos e meninas em todo o mundo.
A violência contra a infância, seja física, emocional ou sexual, constitui uma crise mundial que ocorre nos lares, escolas e comunidades de toda a natureza, constituindo dessa forma o pilar máximo em que a criança se vê num mundo de maus tratos praticados por aqueles que, em momentos imprevisíveis, partem para a agressão contra as crianças indefesas e sem as mínimas condições de socorro no momento da agressividade.
Seus efeitos são graves e provocam lesões, infecções, além dos problemas de saúde mental como ansiedade, depressão e morte, dependendo da situação em que a criança tenha sido vítima, geralmente pelos próprios pais, onde providências a contento e mais rígidas deveriam ser colocadas em prática pelas autoridades competentes que atuam nesse campo extremamente sofrível, causador de preocupação que se estende a esse mundo violento contra nossas crianças e adolescentes.
A exposição à violência em idade precoce pode causar estresse tóxico, que afeta o desenvolvimento do cérebro e gera agressividade, além de oferecer o abuso de substâncias e a aparição de comportamentos delituosos.
Os meninos e meninas que sofrem atos de violência também têm probabilidade de serem afetados por sinais de trauma e violência na idade adulta, o que afeta comunidades inteiras. Nessas condições, a geração atual tem ampla consciência da incidência, principalmente através dos meios de comunicação, das imagens trazidas pela televisão e que não deixam dúvidas sobre o mundo da violência contra a infância.
A cada quatro minutos, de acordo com Shelma Sengupta, diretora Global de Proteção contra a violência, em algum lugar do mundo um menino ou uma menina morre em decorrência de atos de violência.
Vai mais além a diretora Shelma Sengupita, argumentando o fato de que se houver mais investimentos de prevenção, principalmente em educação e em serviços de apoio, pode romper o ciclo da violência e construir um mundo em que os meninos e as meninas estejam mais seguros e com melhor proteção em prol da criança.
Há de se evidenciar que 81% de casos de violência contra crianças e adolescentes ocorrem dentro de casa, acrescentando a esse fato que o número se refere ao primeiro trimestre de 2.021.
A maioria das violações é praticada por pessoas próximas ao convívio familiar. A mãe aparece como principal violadora com 15.285 denúncias. Na sequência, o pai, com 5.861; padrasto e madrasta com 2.684 e outros familiares com 1.636 registros.
Geralmente, os relatos feitos são em grande parte efetuados por denúncias anônimas, cerca de 25 mil no total, com votos de que este número num futuro próximo seja devidamente reduzido.