O deputado federal Edinho Araújo não está nada contente com o governo de Dilma Rousseff e rafirmou apoio ao impeachament
Daniel Castro
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O deputado federal e ex-ministro de Dilma Rousseff, Edinho Araújo (PMDB-SP), concedeu entrevista ontem à Rádio Cidade, oportunidade em que falo sobre o atual cenário político nacional, explicou o posicionamento do seu partido e reafirmou o apoio ao impeachment de Dilma Rousseff.
Edinho destacou que o momento que o país atravessa é muito grave, uma vez que política e economia estão em crise nesse momento, e a população, de forma muito objetiva e direta, tem falado com o Congresso Nacional por meio das manifestações. Ele lembrou que uma comissão já está analisando o impeachment da presidente da República. “Conhecendo Votuporanga como eu conheço, localizada em uma região forte, hoje nós vemos o desemprego em todos os setores, portanto a crise é imensa e não vemos perspectiva de saída, porque quem governa não tem aceitação nem concordância”, falou.
O povo, acrescentou, não tem esperança e não enxerga um horizonte positivo, por isso o Congresso e a população, nas ruas, devem atuar fortemente na questão do impeachment. O parlamentar disse que é a favor da saída de Dilma Rousseff para que o Brasil possa reativar a sua economia e ter a perspectiva de sair da crise econômica e política, já que, se não existir uma boa política, com rumos e estabilidade, não é possível estabilidade.
Edinho foi questionado sobre a sua relação com Michel Temer, vice-presidente do Brasil e uma das principais lideranças do PMDB. Ele contou que na convenção do partido foi definida a reeleição de Temer como presidente da sigla. Foi decidido também que o partido terá 30 dias para resolver se permanece ou sai do governo. Desde a convenção, realizada no último dia 12, nenhum membro do PMDB poderá assumir qualquer cargo no governo. A tendência, conforme o parlamentar, é “desembarcar do governo todos juntos”.
Caso o impeachment ocorra, continuou Edinho, o vice Temer assumiria e caberia a ele convocar os atores fundamentais para um momento de conciliação, algo que o parlamentar não vê possível no atual governo Dilma.