Já são 13 notificações e seis casos positivos em Votuporanga; número é alto, já que no ano passado ninguém contraiu a doença
Aline Ruiz
aline@acidadevotuporanga.com.br
A gripe H1N1, popularmente conhecida como gripe suína, está dando as caras mais cedo neste ano, principalmente no Estado de São Paulo. Por isso, a campanha de vacinação contra a gripe pode ser adiantada em algumas cidades da região noroeste paulista. A vacinação contra a gripe, que acontece todo ano um pouco antes do inverno, também protege os vacinados do vírus H1N1.
Em Votuporanga, até o momento, foram 13 notificações e seis casos positivos, número preocupante, uma vez que no ano passado nenhum caso foi confirmado. A enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Votuporanga, Daniele Fortilli, porém, não confirmou ainda que o município vai realmente antecipar a campanha. De acordo com ela, nenhum documento oficial do governo do estado foi enviado, mas ela não descarta a possibilidade da antecipação ocorrer.
A enfermeira ainda disse que a equipe da Vigilância Epidemiológica analisou os registros de H1N1 da cidade e constatou que os casos foram isolados.
Por meio de nota, a Santa Casa de Votuporanga informou que apenas um caso de H1N1 é considerado grave no município. O paciente, de 55 anos, está internado na UTI e seu estado de saúde é grave. Além desse, existem outros quatro casos suspeitos. Todos esses pacientes estão isolados no hospital e recebendo medicação específica para tratamento.
De acordo com a enfermeira, quando os casos não são considerados graves, o paciente recebe alta após cinco dias de internação, mas continua o tratamento em casa. Ainda segunda ela, a Vigilância Epidemiológica faz o acompanhamento constantemente das vítimas, que devem usar máscara respiratória para interromper o ciclo de transmissão do vírus.
Em 2016, a campanha nacional de vacinação será realizada de 30 de abril a 20 de maio. Fazem parte do grupo de risco, que vai ser vacinado de graça, crianças com menos de cinco anos, gestantes, mulheres que acabaram de ter filhos, pessoas com mais de 60 anos e quem tem doenças crônicas. A maior concentração de casos de H1N1 no noroeste paulista está na região de Catanduva-SP. Neste ano 47 pessoas tiveram a doença e duas morreram. Em São José do Rio Preto-SP, 11 pessoas tiveram a gripe e uma delas morreu.