Jociano Garofolo
Na pauta de votação na 6ª Sessão Ordinária da Câmara, na noite de ontem, foi aprovado o projeto de lei 21/2016, encaminhado pelo Executivo, que regulariza a situação dos dois tuk-tuks que prestam serviço de mototáxi na cidade. Ficou definido que cada agência de mototáxi poderá ter somente até dois tuk-tuks. Atualmente a cidade conta com 14 agências deste tipo de projeto.
Os dois tuk-tuks já existentes na cidade estavam circulando com uma licença provisória que iria expirar no dia 5 de março. A iniciativa dos dois empresários que investiram no novo meio de transporte foi elogiada por todos os vereadores, que aprovaram o teor do texto por unanimidade.
Outro projeto de lei encaminhado pelo Executivo, o 22/2016, também foi aprovado, mas com voto contrário do vereador Jurandir Benedito da Silva, o Jura. O texto propôs desafetar imóvel de uso comum do povo para bens dominicais, terreno urbano confrontante com a praça 31 de março, no bairro da Estação.
O terceiro projeto a ir à votação foi o de número 13/2016, de autoria do vereador Jura, que tem como objetivo promover adequações necessárias para a execução dos trabalhos a serem realizados pelos membros do COMDEPHAACT, o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Cultural e Turístico. “É uma questão técnica. Rever os pequenos detalhes do projeto de lei já votado anteriormente”.
Perdão
Já o projeto de lei 16/2016, de autoria do vereador Meidão, sugeriu no texto que no dia 30 de agosto fosse instituído o Dia Municipal do Perdão, mas a iniciativa foi reprovada pela maioria dos vereadores. Para o autor do texto, a ideia era de que fossem promovidos eventos e palestras no dia, objetivando a reflexão e divulgação sobre o tema. Meidão usou como exemplo a história do casal Iolanda e Masataka Ota, que teve o filho sequestrado e morto por bandidos, mas perdoou os criminosos.
Emerson Pereira apoiou a iniciativa. “Na correria diária, às vezes ficamos com mágoas. É um bom projeto para lembrar como é importante perdoar”, falou na tribuna.
Entretanto, o texto causou posicionamentos contrários. Edílson Pereira Batista, o Edílson do Santa Cruz, disse que é a favor do perdão, mas não do projeto. Por sua vez, o Jura disse que já existe uma legislação federal sobre o tema e não via necessidade de ter uma data específica para se perdoar. Por fim, o texto foi reprovado por nove votos contrários.