Secretaria de Segurança Pública esclareceu que serviço segue regularmente e apenas casos pontuais são encaminhados a Rio Preto
Aline Ruiz
aline@acidadevotuporanga.com.br
Desde março deste ano um convênio entre a Prefeitura e a Secretaria de Segurança Pública (SSP) permitiu a contratação emergencial de um auxiliar de necropsia para o Instituto Médico Legal (IML) de Votuporanga. Na última semana, a atuação do profissional da Prefeitura foi questionada depois que o corpo de um jovem de 16 anos foi encaminhado ao IML de São Jose do Rio Preto. No entanto, a SSP explicou que os serviços na cidade continuam regulamente e apenas casos pontuais, que demandam análises mais complexas, são encaminhados para outra unidade.
O assunto foi levantado pelo prefeito Junior Marão em seu programa “Conversa com o Prefeito”, que vai ao ar hoje, às 11h, pela Rádio Cidade. “Com a demora do Estado para atender a demanda tanto de necropsistas como dos auxiliares, o município se colocou a disposição para fazer esse serviço, já que temos um ex-auxiliar de necropsia, o Israel. Nós o contratamos para fazer esse trabalho desde março. Foi uma medida paliativa até que o profissional concursado seja enviado para cá”, explicou.
Porém, na semana passada, continuou Junior Marão, a Prefeitura recebeu um aviso do Estado alertando que no caso do jovem de 16 anos, o serviço de autópsia não poderia ser realizado na cidade. “Fiquei surpreso com a afirmação, inclusive também queria deixar claro para o Estado que se não for para o contratado pela Prefeitura fazer esse serviço, não tem porquê a gente assinar esse convênio que foi firmado desde março. Seria uma situação complicada, espero que isso seja resolvido ainda nessa semana para as famílias não terem esse sofrimento de esperar o corpo retornar de Rio Preto para Votuporanga”, disse.s
Por meio de nota, a Superintendência de Polícia Técnico-Científica esclareceu que o IML de Votuporanga está em funcionamento normal, com a realização de exames de necropsia, cautelares, sexológicos e de lesão corporal. Apenas casos pontuais, que demandam análises mais complexas, são encaminhados para a unidade de São José do Rio Preto.
Durante a sessão da Câmara, na noite de ontem, o vereador Edilson do Santa Cruz afirmou que o caso do jovem encaminhado para Rio Preto foi por critérios periciais, após ser baleado pela Polícia Militar. Ele ainda adiantou que ontem, em uma reunião com o Executivo, foi informado que em julho um ou dois profissionais de necropsia serão enviados a cidade.