Técnicos da CDHU devem visitar a cidade essa semana para vistoriar a área para o desfavelamento
Daniel Castro
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A favela Matarazzo ainda persiste em existir na cidade, no entanto os moradores no local querem o fim o quanto antes possível e reivindicam que algo seja feito. Por sua vez, a Prefeitura de Votuporanga tem um projeto para o desfavelamento da área.
Quem está acompanhando de perto a questão é o vereador Osvaldo Carvalho, que explicou a situação à reportagem do A Cidade. “É um problema sério, que precisa ser resolvido rapidamente, porque a população do local não pode ficar como está”, destacou.
Na opinião do parlamentar, é inadmissível que Votuporanga ainda tenha favela, já que o município é razoavelmente bem desenvolvido, por isso ele também reivindica uma solução. “A saída é o programa de desfavelamento, e as famílias do Matarazzo querem a iniciava com urgência”, observou.
Osvaldo contou ainda que tem conversado com as pessoas do local. As famílias, conforme ele, sofrem mais com o período de chuvas por conta da falta de estrutura comum em uma favela.
Segundo o parlamentar, os moradores estão organizando um abaixo-assinado para reivindicar o desfavelamento, e este deve ser encaminhado ao prefeito Junior Marão. “Vamos reforçar o pedido para que o desfavelamento seja feito logo, porque as pessoas não suportam mais”, falou.
A Prefeitura de Votuporanga explicou que nesta semana irá receber técnicos da Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano do Estado de São Paulo (CDHU) para vistoriar a área para o desfavelamento. A proposta da Administração Municipal é utilizar os terrenos em volta do extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC) para a construção das casas, beneficiando 120 famílias do Matarazzo.
O Poder Executivo esclareceu que, assim que houver a liberação do local pelos técnicos, a Prefeitura segue com o projeto para eliminar a última favela que ainda persiste no município. “A única favela que temos agora é a do Matarazzo/Esmeralda. É um compromisso nosso dar uma casa digna para essas pessoas e Votuporanga, por ser uma cidade com aspectos que poucas cidades têm como 100% de água tratada, 100% de asfalto, não tem cabimento a cidade ter favela”, comentou o prefeito Junior Marão.