A construção civil encerrou o mês de maio fechando 98 vagas na construção civil regional. Já em Votuporanga foram criadas 14 novas vagas de emprego, o que representa aumento de 0,86% em relação a abril. Foi o segundo mês com saldo positivo na cidade. Em janeiro haviam sido criados 78 novos postos de trabalho, porém, nos meses de fevereiro, março e abril as demissões totalizaram o enceramento de 232 vagas. Agora são 1.650 pessoas trabalhando com carteira assinada no setor.
Fernandópolis registrou em maio o segundo mês consecutivo de contratações. Foram 13 novos postos de trabalho elevando para 1.055 o número de trabalhadores registrados o setor da construção civil. O aumento em relação a abril é de 1,25%.
No Estado, o saldo negativo entre demissões e contratações representa uma queda de 0,32% em comparação ao mês de abril. No país todo os resultados foram ruins em maio com queda de -1,17% no nível de emprego, de acordo com a pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Os dados regionais, que retratam a pesquisa realizada em 140 municípios da Regional do SindusCon-SP foram negativos, mas no município de São José do Rio Preto houve uma leve recuperação no emprego. Em maio foram abertas 27 novas vagas representando aumento de 0,21% em relação a abril. Foi o primeiro resultado positivo do ano já que desde janeiro as demissões eram maiores em todos os meses totalizando um total de 198 demissões. Atualmente o município tem 12.677 trabalhadores com careira assinada.
No Brasil
A construção civil brasileira registrou queda de -1,17% no nível de emprego em maio, em relação a abril, com o fechamento de 33,2 mil postos de trabalho. A 20ª queda consecutiva (desde outubro de 2014) levou o saldo de trabalhadores a cair para 2,7 milhões, o mesmo patamar de abril de 2010.
No acumulado do ano foram cortadas 106,1 mil vagas. Em 12 meses, o total de cortes chega a 462,3 mil trabalhadores. Desconsiderando efeitos sazonais**, o número de vagas fechadas em maio foi de 37,1 mil (-1,31%).
Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, atribui a queda do emprego na construção à falta de generalizada de novos contratos de obras. “Diante dos últimos números, elevamos de 250 mil para quase 500 mil a projeção de vagas a serem fechadas pela construção brasileira em 2016”.