“Janela Para uma Mulher” será apresentado na próxima sexta-feira (15/7), no Centro de Convenções, a partir das 20h30
A população de Votuporanga e região poderá conferir toda a dramaturgia da atriz Juliana Calligaris nesta sexta-feira (15/7), no Centro de Convenções Jornalista Nelson Camargo. O espetáculo “Janela Para uma Mulher” terá início às 20h30 e aborda temas que dizem respeito desde o comportamento social até criação do universo, bem como a função do artista.
Juliana reflete estados do ser humano perante o tempo, a sociedade, os rituais, medos, ridículos e as vontades. O cenário e os figurinos salientam a deformação causada no tempo-espaço pela presença humana. No figurino, referências às cores do prisma e aos quatro elementos.
“Janela para uma Mulher” surgiu a partir do espetáculo original “Catadiótrico”, dirigido por Leticia Olivares, criado pelo Grupo Trilhas da Arte – Pesquisas Cênicas, do qual Juliana Calligaris faz parte. O espetáculo teve criação coletiva a partir do roteiro de Monalisa Vasconcelos e esteve em cartaz de agosto a novembro de 2012 no Estação Caneca – Espaço Cultural Trilhas da Arte, sede do grupo, em São Paulo.
Juliana Calligaris retomou a pesquisa original do grupo e recriou a roteiro a partir de sua própria partitura de ações e de texto utilizadas anteriormente, para elaborar a pesquisa e a dramaturgia de “Janela Para Uma Mulher”, com autodireção, supervisionada por Leticia Olivares. “Em meu papel catadióptrico, como artista cuja utilidade é percebida quando uma luz incide sobre minha superfície, busco iluminar e esconder os princípios da construção cênica em um jogo que coloca em xeque o ‘quem’, ‘onde’ e ‘quando’”, explicou a atriz.
Sinopse
Uma mulher, uma atriz, seu papel como artista se questiona: qual a função da Arte e do Teatro. Para que serve o nosso ofício? Para a inutilidade do útil, para o ócio criativo? Em nosso papel catadióptrico, artistas que somos e que cuja utilidade só pode ser percebida quando uma luz incide sobre nosso ofício, buscamos a luz que revele o poder arrebatador do Teatro e que, por consequência, o tire de si mesmo e o leve para as pessoas, para cumprir o seu papel de fazer a sociedade se olhar, se perceber e se conhecer a ponto de trilhar caminhos mais prósperos e justos através da Arte.