A Saev Ambiental informou por meio de nota que por se tratar de um assunto judicial, não irá se manifestar neste momento
Daniel Castro
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Um simples corte de água virou caso de Justiça na cidade. Revoltado com a ação da Saev Ambiental (Superintendência de Água, Esgotos e Meio Ambiente de Votuporanga), um homem garante que foi injustiçado e encontrou com processo contra a autarquia.
Em conversa com A Cidade, João Carlos Ribeiro, 56 anos, contou que está indignado com o que a Saev fez com ele. “Foi uma falta de respeito”, ressaltou. O homem, que reside no bairro Vila Paes, explicou a situação. Segundo ele, a reclamação é pela forma como a autarquia atuou no caso. “Só pode ser cortada quando há duas contas atrasadas; assim mesmo é preciso um aviso prévio”, afirmou.
O munícipe esclareceu que tentou de toda forma negociar com a autarquia que, na opinião dele, foi resistente demais. “Falei que dia 15 estaria com o dinheiro para quitar tudo, mas mesmo assim eles cortaram no dia 11. Eu garanti que pagaria, e pagaria mesmo, porém não aceitaram”, falou.
João Carlos entende que a Saev não respeita e não atende as leis de mercado, principalmente no quesito negociação. Ele disse ainda que a autarquia não cogita dar descontos na negociação, o que, na opinião dele, é inadmissível, já que as pessoas que deixam de pagar não o fazem por querer. “Se eles fazem isso comigo que sou professor, imagina com o restante da população. É inaceitável. Vou entrar com processo de danos morais por todo o desgaste”, comentou.
O jornal A Cidade entrou em contato com a Saev para saber informações do caso, e a autarquia informou que, “por se tratar de um assunto judicial (já que o munícipe vai processar a Saev), a Saev Ambiental não irá se manifestar neste momento”.