De acordo com o economista, no primeiro semestre a economia de Votuporanga teve uma grande retraída
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
A crise que causa sérios impactos no país não passou desapercebida em Votuporanga, é o que indica o economista Cláudio Juny Figueredo, que fez uma avaliação do primeiro semestre, quanto empresas e postos de trabalho foram fechados.
De acordo com o economista, no primeiro semestre a economia de Votuporanga teve uma grande retraída, com o fechamento de várias empresas e postos de trabalho, segundo os principais indicadores econômicos do município.
Questionado sobre como a população sente diariamente os reflexos da crise, Juny explicou que as pessoas sentem vários efeitos, como elevação dos preços, diminuição dos salários, aumento do desemprego, fechamento de empresas e aumento do custo de vida. “Devemos fazer um maior controle de nossas contas, verificando a necessidade de cada item e cortando os supérfluos que consumimos. Devemos fazer uma readequação dos nosso gastos segundo a nova realidade econômica atual do mercado brasileiro”, apontou.
Ele alertou que as pessoas precisam estar mais precavidas e atentas aos noticiários econômicos, as informações dos sites especializados. É recomendável, acrescentou, não fazer novos gastos, principalmente grandes gastos como compra de automóveis e imoveis, que comprometam grande parte da renda mensal.
Sobre as expectativas para o segundo semestre, Juny observou que, com a proximidade do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, o mercado já demonstra os primeiros sinais de reaquecimento da economia. Se o impeachment for confirmado, analisou, com certeza haverá um cenário mais favorável para, com a retomada do crescimento nos setores imobiliários, industriais e de serviços. “No entanto, somente em 2017 é que podemos ter uma retomada mais forte da nossa economia, que poderá voltar a crescer e a gerar empregos”, falou.