Cidade

Funcionária teria dito que fim do convênio seria bom, porque usuários são exigentes

Em reunião na Câmara Municipal, na noite de anteontem, usuários do Iamspe discutiram sobre o impasse entre o Instituto e a Santa Casa
publicado em 25/08/2016
Em reunião na Câmara Municipal de Votuporanga, na noite de anteontem, usuários do Iamspe (Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual) discutiram sobre o impasse entre o Instituto e a Santa Casa de Misericórdia e decidiram fazer um abaixo-assinado com reivindicações. Na oportunidade, uma usuária relatou que em determina situação, uma funcionária da Santa Casa afirmou que o fim do convênio do hospital com a Santa Casa seria bom, porque os usuários são muito exigentes.
O encontro contou com a presença de representantes da comissão consultiva mista de São Paulo e debateu questões sobre como encontrar uma solução para o pronto atendimento hospitalar e laboratorial no município. A reunião contou também com a presença de Alexandre Giora, representando a Santa Casa, além de dezenas de servidores, que fizeram questionamentos em relação ao atendimento do convênio. Entre os vereadores apenas cinco compareceram: Mehde Meidão, Vilmar da Farmácia, Osmair Ferrari, Jura, e Pedro Beneduzzi. 
O primeiro a falar foi José Luiz Moreno Prado Leite, primeiro vice-presidente estadual da CCM Iamspe (Comissão Consultiva Mista). Ele explicou que a comissão não tem nenhum tipo de ligação partidária e que a solicitação para que a reunião acontecesse partiu de uma servidora.
Isaura Deolinda Camargo D’Antonio, representante da Comissão Municipal do Iamspe, contou que dentro da Santa Casa chegou a ouvir de uma funcionária que o convênio do Iamspe não deveria mesmo ser renovado, porque os usuários são muito exigentes. Ela comentou ainda que muitos servidores costumam dizer que a Comissão Municipal não faz nada. A usuária frisou que a Comissão não tem o poder da “caneta”, então não decide nada, apenas pode cobrar os responsáveis, sendo que é uma luta diária.
Isaura disse ainda que não tira a razão da Santa Casa, mas que também não pode deixar os problemas com atendimento dos conveniados continuem acontecendo, porque todo mês é descontado o valor do convênio do salário dos servidores.
Representando a Santa Casa de Votuporanga, Alexandre Giora, do setor de Captação de Recursos, falou em nome do hospital. Ele iniciou sua fala dizendo que toda reivindicação é válida. Ele aproveitou para explicar que a Santa Casa é um prestador de serviços do Iamspe, e disse que a iniciativa de pedir o descredenciamento junto ao Instituto é simplesmente pela dívida de R$ 816 mil. Ele comentou que o teto para atendimento de urgência e emergência estoura todos os meses, e o hospital não tem condições de suportar gastos acima do valor referente ao teto.
Sobre a funcionária do hospital que teria dito que o convenio não deveria ser renovado, Alexandre disse que esse servidor não tem o direito de dizer o que o hospital deve ou não fazer, e orientou aos conveniados a procurar a ouvidoria da Santa Casa para relatar acontecimentos dessa natureza. Ele deixou claro ainda que essa opinião não é a mesma da diretoria do hospital.
Durante a audiência o vereador Meidão pediu a palavra e disse que “ladrão que rouba galinha vai preso, mas o Iamspe que rouba o servidor sai de cabeça erguida”. (Colaborou Rivaldo Silva)
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