A estimativa foi feita pelo empresário Sérgio Gomes durante sessão em que foi homenageado pela Câmara
Daniel Castro
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Em seu discurso na sessão solene em que foi homenageado com Título de Cidadão Votuporanguense, na última segunda-feira, o empresário Sérgio Gomes anunciou que o North Shopping Votuporanga deve ser inaugurado em agosto de 2017.
Sérgio observou que a intenção era inaugurar o shopping em 2014, porém em 2013 o “mundo travou-se para o Brasil”. Agora, acrescentou, com grande auxílio do prefeito Junior Marão, é possível driblar a crise. “Buscamos alternativas para que pudéssemos preparar o ambiente”.
O empresário explicou que o ramo de shopping é diferente dos outros, porque o empreendedor não trabalha sozinho. Segundo Sérgio Gomes, somente no ano passado, 112 mil empresas de venda a varejo foram fechadas no Brasil.
O empresário contou que, sem nenhum custo, o Poupatempo será levado para a área do shopping. Também estará no local, “por nossa conta em risco”, uma academia (Smart Fit) que possuiu os melhores equipamentos do mundo, e que cobra o preço de R$ 59 a mensalidade. “Quero refazer um novo compromisso que esse ano nós fazemos a Prefeitura, o Call Center e o Poupatempo. Em janeiro, nós relançaremos o shopping e, se Deus quiser, quando essa jovem cidade fizer 80 anos, nós vamos inaugurar o North Shopping de Votuporanga”, falou na tribuna.
Sérgio contou ainda que quando chegou na cidade e viu a beleza e a organização do município, ele gostou muito do que viu. O empresário também destacou a hospitalidade dos votuporanguenses, que sempre o tratam muito bem. Por outro lado, algumas situações o entristeceram, porque ele não conseguiu concretizar o shopping, não por ele ou sua empresa, mas por causa da crise que atingiu o país. “Quando chegamos, estávamos em uma maré tranquila”, observou. Ele lembrou de companhias grandes, como a Vale do Rio Doce, que não conseguiram prever o que aconteceria com o país.
O empresário espera que o Brasil reconquiste sua credibilidade, uma vez que “dinheiro sempre há”, principalmente na Europa. “Não há o que fazer com o dinheiro europeu, então na hora que tivermos novamente a credibilidade, o que não é algo fácil, é possível algo melhor”, concluiu.