Ontem tudo ocorria normalmente, até que os representantes locais do Sindicato dos Bancários chegaram na agência, quase às 10h
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
A manhã de ontem foi de apreensão para quem precisou dos serviços do Banco do Brasil em Votuporanga por conta da possível adesão à greve. Teve tensão e bate-boca, mas no final a agência abriu para atendimento.
Como de costume, as pessoas chegam antes da abertura do banco, que ocorre às 10h. Mesmo com a parte de atendimento ainda fechada, é formada a fila. Ontem tudo ocorria normalmente, até que os representantes locais do Sindicato dos Bancários chegaram na agência, quase às 10h.
Uma funcionária do banco informou que os servidores teriam uma reunião com o Sindicato e posteriormente seria comunicado o resultado, o que deixou as pessoas na fila indignadas. “Isso é hora de fazer reunião?”, questionou um senhor às pessoas que estavam perto dele na fila.
Depois, foram longos minutos de espera e questionamentos. A maioria presente demonstrava ser contra a greve ou pelo menos daquela forma. “Por que eles não avisaram antes”, questionou uma mulher.
Por volta das 10h30, os representantes do Sindicato saíram. Eles informaram que tiveram uma conversa com os servidores do banco, que agora iriam resolver se abririam ou não a agência. Neste momento houve um bate-boca entre um homem que esperava para ser atendido e um dos sindicalistas. O cliente deu a entender que a greve pune principalmente o cidadão comum, que necessita dos serviços do banco. Por sua vez, o sindicalista disse: “vocês não podem colocar a culpa na gente. Sindicato não faz greve. Quem faz greve são os trabalhadores”.
Posteriormente, uma funcionária saiu e informou que o banco seria aberto às 10h45. A fila para a entrada na agência era bastante extensa.