Os números foram informados ao jornal A Cidade pelas coligações que concorrem ao cargo de chefe do Executivo
Daniel Castro
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Os tempos mudaram e a forma de fazer polícia também. Assim, as eleições 2016 podem ser consideradas únicas por conta das mudanças nas regras de campanha. Em Votuporanga, segundo dados oficiais dos coordenadores, apenas 70 pessoas trabalham nas campanhas eleitorais dos candidatos a prefeito.
O jornal A Cidade questionou as três chapas que concorrem ao Poder Executivo. A coligação “União Votuporanga”, que tem os candidatos João Dado (SD) e Renato Martins (DEM), informou que 60 pessoas trabalham na campanha. Todos os colaboradores são devidamente registrados com contrato de trabalho. São 34 cabos eleitorais nas ruas e os demais componentes divididos nos outros setores. “A prestação de contas da Campanha será feita no momento certo, quando solicitada pela Justiça Eleitoral, onde poderão ser consultados todos os contratos”.
A coligação “Votuporanga de Todos”, liderada por Osvaldo Carvalho (PMDB) e João Garcia (PRB), tem sete trabalhadores: dois na TV, três na captação de imagens, um no rádio, um na internet.
Já a chapa do PSOL, que tem os candidatos Roberto Lamparina e Marcos Trujilho, informou que não há trabalhadores remunerados. O grupo conta com três pessoas, que são os próprios candidatos do partido, que dividem as tarefas de forma voluntária.
Este ano, em razão das alterações introduzidas pela Lei 13.165/2015 (Reforma Eleitoral), a propaganda no rádio e TV é mais curta. O período foi reduzido de 45 para 35 dias, terminando no dia 29 de setembro. Também não há propaganda em bloco para os candidatos aos cargos de vereador, que terão direito somente a inserções de 30 ou 60 segundos. A propaganda eleitoral no rádio e na TV restringe-se ao horário gratuito, sendo proibida a veiculação de qualquer propaganda paga.