Ali Hassan Wanssa, conhecido como Dr. Ali (PV), foi o entrevistado de ontem na Rádio Cidade
Daniel Castro
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Eleito com 1003 votos, Ali Hassan Wanssa, conhecido como Dr. Ali (PV), foi o entrevistado de ontem na Rádio Cidade. O futuro vereador garantiu que vai cumprir com as funções de parlamentar, entre elas fiscalizar o Poder Executivo. Ele contou que foi ironizado na campanha, mas agora pode dar o troco.
A função do vereador, explicou Ali, é fiscalizar o Poder Executivo, além de elaborar projetos que atendam os anseios da população, não do prefeito. Ele pretende priorizar saúde, educação e segurança.
Entre as decepções da campanha, ele contou um episódio em que um cabo eleitoral disse que ele teria, no máximo, 110 votos. “O bom cabrito não berra. Só disse que ele teria surpresa e que não iria demorar muito. Depois da vitória, eu liguei para ele”, contou.
Ali nasceu em São José do Rio Preto, em 1960, e chegou em Votuporanga com dois anos de idade. “Nós estávamos ainda em Rio Preto, quando meu pai veio para cá. Ele vendia roupas”, contou. Em 1982, Ali ingressou na Polícia Civil e desde 1988 é delegado de polícia.
O futuro vereador negou que teve a intenção de concorrer após ganhar o Título de Cidadão Votuporanguense. “Acho que tinha gente mais qualificada para ganhar esse Título, mas o fato é que me deram e recebi de bom grado”, falou. Ali entrou na política graças ao vereador Eliezer Casali, presidente do PV no município. Antes, relevou, ele não tinha a mínima intenção de ser candidato, até por ser muito crítico consigo mesmo.
Por fim, ele decidiu ser candidato após um fato com a sua funcionária. “Cheguei e ela estava chorando, então me contou que as casas do Monte Verde tinham sido distribuídas e muitas pessoas ganharam porque são ligadas a políticos. Eu não acredito nisso, mas disse que entraria para fiscalizar”, disse.
Em sua avaliação das eleições, ele entende que, por tudo o que fez por Votuporanga, obteve poucos votos. “Sem arrogância, mas eu achei muito pouco. Se estivesse a oportunidade de sair na TV, eu teria, pelo menos, o dobro”, acrescentou.
O futuro vereador relevou ainda que é a favor da diminuição da maioridade penal, porque, se o jovem pode votar, deve ser responsabilizado criminalmente. Na política, ele entende que é necessário mais honestidade e transparência nas ações.