Cidade

‘Palhaço macabro’ é surpreendido por grupo em praça de Votuporanga

Grupo de amigos capturaram o palhaço na praça Nozumo Abê, no bairro Cecap II; palhaço disse que não assustará mais pessoas
publicado em 14/10/2016

Da redação

O palhaço que estava assustando os votuporanguenses foi surpreendido por um grupo de seis rapazes no início da madrugada desta sexta-feira, na praça Nozumo Abê, no bairro Cecap II, a conhecida pracinha do half. Ainda durante a madrugada, o grupo postou nas redes sociais uma foto com o palhaço amarrado, em que afirmam ser o mesmo que foi fotografado entre as ruas Rio de Janeiro e Bahia.

Segundo Joianderson Matos, o universitário que circulou a foto nas redes sociais, ele e seus amigos estavam conversando quando perceberam a presença do palhaço que tinha como objetivo assustá-los. “Ele achou que íamos correr, mas meu amigo conseguiu pegar ele, e sem agredir deitamos ele no chão e amarramos. Perguntamos o objetivo dele e depois disso ele perguntou se poderia ir para casa, mas antes pedimos para tirar a foto e alertamos para não fazer mais isso porque tem crianças assustadas na cidade”, explicou.

O universitário contou, em entrevista ao A Cidade, que o palhaço era um jovem que tinha como objetivo ser fotografado em diversos pontos da cidade para que as fotos se disseminassem na rede. “Ele tem em torno de 18 a 20 anos e disse que só queria assustar e tirar as fotos. Deu para perceber que queria virar notícia”, afirmou.

Ele disse ainda que alertou para que o indivíduo parasse, já que também poderia ser surpreendido por outras pessoas que não apenas o deixaria ir embora. “Ele ficou assustado porque estávamos em seis rapazes. Tinha outras pessoas com ele, mas foram embora e não ajudaram. Então ele disse que não vai continuar”.

Joianderson falou ainda sobre as mães que o procuraram agradecendo pelo gesto, já que os filhos estavam com medo de palhaço. “O palhaço criou uma imagem ruim para a cidade e as crianças entenderam que eles são ruins aqui. Como tiramos a foto, as crianças vão achar que é uma brincadeira”, concluiu afirmando que a polícia não foi acionada por conta de o indivíduo não portar nenhum objeto ou arma. (Colaborou Gabriele Reginaldo)

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