Aline Ruiz
Com a chegada da primavera que prevê, neste mês de outubro, muita chuva e altas temperaturas, o alerta é para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Em Votuporanga, mesmo no inverno, com a queda de notificação de casos de dengue, o trabalho dos agentes de endemias continuou nos bairros, com visitas domiciliares, baseados nas notificações e a realização de inspeção do imóvel, orientação aos moradores, eliminação e tratamento (com larvicida) dos focos e possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.
Com os meses mais quentes do ano chegando, o risco de mais uma epidemia de dengue é grande, já que a água está do jeito que o mosquito gosta. “É necessário que a população esteja alerta, verificando todos os recipientes que possam acumular água parada”, falou a educadora em saúde da Secez (Setor de Controle de Endemias e Zoonoses), Adelice Silva.
No mês de setembro, por exemplo, apenas duas pessoas foram diagnosticadas, totalizando 750 casos no ano e 2564 notificações. Neste mês de outubro já foram seis casos positivos e 2587 notificações.
Mutirão
A educadora em saúde da Secez destacou que estão sendo realizados mutirões contra o Aedes Aegypti a cada quinze dias, sempre aos sábados. A ação acontece até o fim do mês de dezembro e deve percorrer todas as regiões do município.
Prevenção
A prevenção é a única arma contra a doença. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor. Para isso, é importante não deixar água parada em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos, lixeiras, entre outros.