Cidade

Douglas Lisboa afirma que multa por descarte irregular de lixo deve ser reduzida

Em entrevista para a Rádio Cidade ele afirmou que o valor deverá ser reduzido para caber no bolso dos moradores.
publicado em 12/11/2016
Douglas Lisboa durante entrevista na Rádio Cidade

Douglas Lisboa durante entrevista na Rádio Cidade

Aline Ruiz

Atualmente, moradores de Votuporanga que não limpam os próprios quintais ou jogam lixo em lugar proibido pagam multa no valor de R$ 5 mil. A lei municipal foi aprovada pela Câmara Municipal no início deste ano devido à falta de respeito de alguns moradores. O projeto de lei foi de autoria do vereador Douglas Lisboa (PSDB) que, em entrevista para a Rádio Cidade, afirmou que o valor deverá ser reduzido para caber no bolso dos moradores. Porém, Douglas ressaltou que a intenção é inibir a prática para que não exista mais pontos de descarte irregular na cidade. 
Antes do projeto de lei do vereador Douglas Lisboa, o valor da multa por descarte irregular era de R$ 900. Na época, quando a mudança para R$ 5 mil foi apresentada, o parlamentar afirmou que os bolsos das pessoas deveriam doer para que elas se tornassem conscientes. “O objetivo na verdade nunca foi arrecadar fundos, mas sim educar a população. Mas vamos estudar essa redução, esperamos que a população pare com essa prática que é extremamente prejudicial para a cidade”, disse. 
O parlamentar ressaltou que independente da classe social, as pessoas sabem que jogar lixo nas vias públicas é proibido. “Sinceramente eu não entendo, temos dois Ecotudos na cidade, no fim do ano iremos inaugurar mais um, mas mesmo assim as pessoas preferem engatar a carretinha com lixo e levar até um ponto de descarte irregular. Inclusive, perto desses pontos existe casas e famílias, que podem estar sujeitas à doenças por causa desse lixo. Os moradores precisam ter mais consciência”, desabafou. 

Douglas: o moralista
Dois projetos do vereador Douglas apresentados na Câmara Municipal geraram certa polêmica e deram a ele o título de moralista. Um deles foi aprovado com dois votos contrários nesta semana, o que proíbi a prática de atos obscenos nas vias públicas. A atitude pode tirar do bolso do morador um valor de R$ 600. O segundo foi aprovado com quatro votos contrários no ano passado e proíbe anúncios eróticos em outdoors da cidade. 
Sobre o assunto, o vereador afirma que até gosta de ser chamado de moralista, uma vez que prefere este nome a ser reconhecido como imoral. “Precisamos respeitar o direito de todos. Essas leis são fruto de depoimentos que recebo da população que eu represento, eu apenas ouço o que os moradores querem e transformo em projeto, se ele vai ser aprovado ou não isso depende de todos os vereadores da Câmara, que irão analisar a proposta e dar um parecer. Mas enfim, eu prefiro assim, em rédeas curtas, do que o espaço público se transformar na casa da mãe Joana”, finalizou.
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