Cidade

Lideranças e economista do município analisam a vitória de Donald Trump

Contrariando todas as pesquisas e previsões, o republicano e empresário Donald Trump, de 70 anos, venceu as eleições presidenciais nos Estados Unidos
publicado em 10/11/2016
Da Redação

Contrariando todas as pesquisas e previsões, o republicano e empresário Donald Trump, de 70 anos, derrotou a democrata Hillary Clinton e venceu as eleições presidenciais nos Estados Unidos. No próximo dia 20 de janeiro, Trump será empossado como o 45º presidente da história do país. Conhecido pelo seu temperamento explosivo e declarações polêmicas, não demorou para a vitória gerar grande repercussão no cenário mundial. Em Votuporanga, o A Cidade fez contato com lideranças do município e um economista para analisar os efeitos de Trump à frente do país mais poderoso do mundo.

Prefeito Junior Marão
“Como muitos, eu estava torcendo para Hillary, mas acabou o Trump ganhando. Eu particularmente penso que isso significa um pouco do descrédito do povo à classe política daquele pais. É um fenômeno que tem acontecido em muitos lugares, inclusive no Brasil. Sei que as declarações que o Trump fez no período eleitoral são tidas como temerárias, porém o discurso após a vitória foi um chamado de união para o país, enaltecendo sua concorrente. Espero que ele possa ter equilíbrio para fazer o melhor para o povo americano, e não o que ele disse durante a corrida eleitoral” 
Celso Penha Vasconcelos, presidente da ACV
“Tendo em vista o congresso norte-americano, deve haver uma fiscalização que não prejudique as relações entre Brasil e Estados Unidos, porque a conduta dele deve seguir a constituição do país”, explicou.

Lauro Prado, economista
“O Trump teve uma eleição conservadora e protecionista, assim como é o seu partido. Ele criticou o Brasil por achar que nós ganhamos na relação de comércio, já que os Estados Unidos é o segundo maior parceiro daqui, mas também há o lado positivo para eles. Acredito que o governo será caracterizado pela imprevisão, diferente da Hillary que era previsível, já que ele pensa em criar barreiras para produtos externos”, explicou.

Valmir Dornelas, empresário
“Acredito que aquele discurso em campanha mudou e ele será outro presidente. Não tem como fechar o país na relação comércio com o Brasil. O que pode acontecer é uma dificuldade na abertura desse comércio”, avaliou.

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