As plantas aquáticas chamam a atenção de quem passa por lá; Prefeitura informou que dará início na limpeza do local
Aguapés tomaram conta do lago do Parque da Cultura e chamam a atenção de quem passa
Aline Ruiz
aline@acidadevotuporanga.com.br
A presença dos aguapés em grande quantidade no lago do Parque da Cultura é um alerta para a população e para os órgãos públicos, já que podem causar malefícios se não forem retirados. A represa do Marinheirinho, localizada atrás do Assary, deságua no clube e também no Parque da Cultura, por isso os aguapés também estão presentes em grandes quantidades nesses locais. De acordo com a Prefeitura, o projeto de desassoreamento da represa está sendo elaborado e deverá acabar com este problema.
Para entender o porquê da existência dessas plantas aquáticas nestes lagos, o A Cidade conversou com o gestor de Meio Ambiente da Saev Ambiental, Gustavo Gallo Vilela. De acordo com ele, unidas, essas plantas filtram a poluição da água e acabam absorvendo nutrientes e poluentes, inclusive metais pesados. “Esse é o lado bom da presença do aguapé: a limpeza do rio. Mas se elas continuarem presentes no local tomando grandes proporções, elas podem causar malefícios. Impedirão a passagem de luz e o processo de fotossíntese e respiração”, explicou.
Para tentar sanar o problema, a Prefeitura informou que existe um projeto de desassoreamento na represa do Marinheirinho em fase de elaboração. Segundo o Executivo, essa limpeza também irá contribuir com as lagoas do Parque da Cultura e Assary, porque o curso daquela água segue aquele percurso.
No caso do lago existente no Parque da Cultura, a Administração Municipal ressaltou que possui contrato com uma empresa para os serviços de limpeza e manutenção daquele local e que ela fará a retirada destes vegetais do lago.