O jornalista Maurício Ferreira Benignoque tem epilepsia, um distúrbio do cérebro que se expressa por crises repetidas
Maurício Benigno aguarda a chegada do seu medicamento
Da redação
A situação de Maurício Ferreira Benigno não está nada fácil nos últimos dias. O jornalista, que tem epilepsia, um distúrbio do cérebro que se expressa por crises repetidas, não está encontrando o medicamento Lamotrigina 100 mg, na Farmácia de Alto Custo da cidade, há três meses.
Segundo Maurício, que tem 36 anos, o medicamento controla a doença há três anos e deve ser usado três vezes ao dia. Atualmente, ele toma o medicamento de dosagem 50 mg, duas vezes ao dia, o que não é suficiente. “Por falta da medicação na dosagem certa, eu tenho crises de duas a três vezes na semana. Já me machuquei por cair em alguns lugares e ainda corro risco de morrer, caso bata a cabeça em algum lugar durante as crises”, explicou.
A mãe do jornalista, Dulcineia Ferreira Benigno, disse ainda que só há medicamento até hoje para o rapaz tomar, e que cada caixa custa em média R$69 nas farmácias convencionais. “Somos eu e ele, sou pensionista e não tenho condições de comprar a quantidade de remédio que ele precisa. Por mês são três caixas e é muito caro. Espero que seja tomada uma providência logo porque a situação é preocupante”, disse.
Maurício ainda observou que a situação não ocorre apenas com ele. “A falta de medicamento no local ocorre sempre, várias pessoas sofrem com a situação na cidade”, contou.
A Secretaria Estadual de Saúde explicou que houve um desabastecimento do medicamento devido ao fato do fornecedor atrasar a entrega, que estava prevista para o último dia 8 de novembro. “Embora a pasta não tenha aceitado o pedido do fornecedor de prorrogação do prazo, até o momento, aguarda que a entrega seja feita o mais brevemente possível”, afirmou.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)