Trata-se de um homem de 63 anos, morador do CDHU, que já concluiu tratamento e recebeu alta hospitalar nesta terça-feira
Neste ano, 746 amostras de sangue de cães foram coletadas e 90 delas apresentaram resultado positivo para a doença
Da Redação
A Secretaria da Saúde de Votuporanga confirmou nesta semana o terceiro caso positivo de leishmaniose em humanos do ano. De acordo com a pasta, trata-se de um homem de 63 anos, morador do CDHU, que já concluiu tratamento e recebeu alta hospitalar nesta terça-feira. “O paciente passa bem e permanece em acompanhamento por profissionais da Vigilância em Saúde”, afirmou a Prefeitura de Votuporanga.
De acordo com os dados da Secretaria da Saúde, neste ano, 746 amostras de sangue de cães foram coletadas para análise, e 90 delas apresentaram resultado positivo para a doença. A cidade registrou três casos positivos em humanos e uma morte por conta da leishmaniose. Em 2016, 2.516 cães foram notificados, sendo 255 diagnosticados com leishmaniose. Em humanos houve um caso positivo.
De acordo com o Executivo, a partir da notificação deste caso, as ações de bloqueio no entorno da área já foram iniciadas, com o manejo ambiental, pulverização e coleta do sangue dos cães.
A Secretaria da Saúde ainda informou que além da coleta de rotina do sangue dos animais, a pasta orienta a população sobre o manejo ambiental, realiza castrações, pulverização e, por fim, a eutanásia. “Todas essas ações planejadas pela Secretaria da Saúde no controle da proliferação do mosquito palha são criteriosamente aplicadas em conformidade com protocolo estabelecido pelo Ministério da Saúde”, explicou.
Para o combate da doença, a Secretaria afirma que o proprietário do animal deve tomar diversos cuidados para prevenir que o cão e a família mantenham-se livres da doença, como por exemplo, não soltar o animal para passear sozinho; manter casa e quintal sempre livre de materiais orgânicos; não criar galinhas e porcos em área urbana. “Além de recolher constantemente frutas, folhas de árvores, fezes de animais e restos de madeira – pois esses materiais acumulam umidade e favorecem a criação do mosquito transmissor; embalar e recolher o lixo corretamente”, afirmou a Secretaria da Saúde.
(Colaborou Gabriele Reginaldo)