O atual delegado da DIG ouviu testemunhas durante todo o dia de ontem; acidente aconteceu no último domingo e matou duas pessoas
O delegado contou que o caso está concluído e hoje já será encaminhado para o 2º DP
Aline Ruiz
aline@acidadevotuporanga.com.br
O atual delegado responsável pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Votuporanga, Antônio Marques do Nascimento, reservou todo a quarta-feira (12) para ouvir testemunhas do atropelamento que matou Marcos Antônio do Prado, 49 anos, e Paulino de Andrade, 55 anos, na avenida Emílio Arroyo Hernandes. O delegado revelou para o A Cidade que a testemunha, um motorista, afirmou que o condutor, Plínio Bergamo Pinho, 26 anos, estava trafegando, no mínimo, a 100 km/h.
O delegado contou que o caso está concluído e já na manhã de hoje (13) será encaminhado para o 2º Distrito Policial. “Já vamos mandar tudo pronto para que a delegada Karina Tirapeli possa agora abrir o inquérito policial. Não sei como ela vai analisar o caso, mas o condutor pode sim ser indiciado por homicídio doloso, quando assume o risco de matar”, disse.
De acordo com uma das testemunhas ouvidas pelo delegado, que não teve a sua identidade revelada, o condutor estava claramente trafegando, no mínimo, a 100 km/h. “A testemunha é um motorista, que estava no local onde o atropelamento aconteceu. Ele me disse que estava ajudando os homens porque eles tinham bebido. Ele ainda afirmou que os dois não estavam no meio da rua, estavam na sarjeta quando foram atropelados pela caminhonete”, completou.
Questionado sobre os rachas que outras testemunhas afirmaram que são frequentes naquele local aos fins de semana, o delegado não descartou a possibilidade. “A distância de um radar para outro na avenida é de cerca de 1 km, sem contar que não tem lombada naquele trecho para que o motorista tenha que reduzir a velocidade”, concluiu.