O caso começou quando a mãe, por meio das redes sociais, disse que seu filho contou que a técnica de educação o agrediu e colocou apelidos
De acordo com a Prefeitura, a servidora municipal voltou ao trabalho nesta semana
Daniel Castro
daniel@acidadevotuporanga.com.br
Para a advogada da mãe que iniciou um processo administrativo na Secretaria da Educação de Votuporanga denunciando uma violência ao seu filho de cinco anos no Centro Municipal de Educação Infantil (Cemei) Abílio Calile, no bairro Residencial do Lago, o “caso está encerrado”.
O caso começou quando a mãe, por meio das redes sociais, disse que seu filho contou que a técnica de educação o agrediu e colocou apelidos, praticando bullying contra ele. “Ele conta que ela chacoalhou ele, além de colocar apelidos. Me sinto insegura com a situação porque ela vai continuar ali. No vídeo não mostra agredindo meu filho, mas acredito que o vídeo tenha sido editado. Como vou deixar meu filho convivendo com uma pessoa assim? Ela ainda fica o tempo todo no celular”, comentou.
Na oportunidade, a advogada da família disse que vídeos das câmeras de segurança, de 3 a 7 de março, da creche, foram solicitados na Secretaria da Educação para constatar os fatos ocorridos no local, porém ela entendeu há um corte de imagem de cerca de 40 minutos em que não aparece a criança. A mãe não quis registrar boletim de ocorrência e também não quer indenização pelo ocorrido.
Agora, a Prefeitura de Votuporanga publicou no Diário Oficial Eletrônico a portaria de abertura do processo de sindicância que irá apurar os fatos. O processo deverá estar concluído no prazo de 30 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, se houver necessidade. A servidora municipal voltou ao trabalho nesta semana.