De acordo com o vereador, os processos são referentes aos 13º salários dos anos de 2009 a 2012 e às férias de janeiro até dezembro de 2016
O ex-secretário de Direitos Humanos e vereador eleito, Emerson Pereira (SD), entrou com duas ações contra a Prefeitura de Votuporanga há de dez meses (Foto: Gabriele Reginaldo/A Cidade)
Gabriele Reginaldo
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O ex-secretário de Direitos Humanos e vereador eleito, Emerson Pereira (SD), entrou com duas ações contra a Prefeitura de Votuporanga há de dez meses. De acordo com o vereador, os processos são referentes aos 13º salários dos anos de 2009 a 2012 e às férias de janeiro até dezembro de 2016.
“As ações são para requerer os 13º salários de 2009 a 2012, que daria por volta de R$ 12 mil, mais juros e correção monetária, além de férias no valor de R$ 3 mil, acrescentando juros e correção também. Outros vereadores já entraram com a ação para garantir que a Justiça determine os valores. Já ganhei essas ações em primeira instância e agora a Prefeitura vai recorrer. Estou fazendo a mesma coisa que o atual prefeito pleiteou no início do ano passado com um projeto de Lei e, na época, me parabenizou por pleitear também”, disse Emerson Pereira.
Ele ainda ressaltou que “esse dinheiro está melhor na minha mão para ajudar pessoas que precisam. Prefiro isso, a deixar na Prefeitura de Votuporanga. Quero receber centavo por centavo da Prefeitura”.
Questionado sobre a sua saída da Secretaria de Direitos Humanos, Emerson Pereira disse que recebeu a informação pelo jornal A Cidade e afirmou que o prefeito não o informou da decisão.
“Vejo com uma tristeza profunda, porque fui considerado um dos braços direitos do Dado desde a época de deputado federal. Ele conhece minha atuação, principalmente voltada às pessoas carentes. Ele diz que o Governo é gente cuidando de gente e eu, por obrigação, fui cuidar dos direitos, então fico triste”, disse o vereador.
Ele ainda afirmou que foi “traído pelo prefeito de Votuporanga, porque eu fui fazer política de cuidar de gente e pela primeira vez que fui cobrar por uma senhora, ele, sem humildade, me demitiu. Ele fez um favor em fazer isso, porque eu jamais queria permanecer em um governo que é contra gente pobre. É uma secretaria de Direitos Humanos para dar voz aos menos favorecidos e ele caiu em contradição. Me senti triste e jogado fora de onde eu ajudei”.
Ele ainda falou sobre sua volta à Câmara Municipal de Votuporanga e afirmou que será para trabalhar pela população. “Quero trabalhar para dar voz aos menos favorecidos”, finalizou.
Em contato com a Prefeitura de Votuporanga, o A Cidade foi informado que “o processo está sendo acompanhado pela Procuradoria Geral do Município e nós não vamos nos pronunciar por enquanto”, explicou o Executivo.