De acordo com a Polícia Militar, cerca de 400 pessoas acompanharam a sessão da noite de ontem da Câmara Municipal
Com casa cheia, gritaria, faixas e a presença da Polícia Militar, foi realizada a sessão de ontem (Foto: Daniel Castro/A Cidade)
Daniel Castro
Daniel@acidadevotuporanga.com.br
Com casa cheia, gritaria, faixas e a presença da Polícia Militar, foi realizada na noite de ontem a sessão ordinária da Câmara Municipal de Votuporanga, que votou e aprovou o prosseguimento do processo de cassação do vereador Hery Kattwinkel. Dez vereadores votaram a favor e três contra.
Dr. Ali (PV), Antônio Carlos Francisco (SD), Daniel David (PV), Missionária Edinalva (PRB), Giba (SD), Meidão (PSD), Rodrigo Beleza (SD), Marcelo Coienca (PMDB), Vilmar da Farmácia (PV) e Wartão (PSB) votaram a favor do processo de cassação. Já Emerson Pereira (SD), Chandelly Protetor (PTC) e Silvão (PSDB) votaram contra.
De acordo com a Polícia Militar, cerca de 400 pessoas acompanharam a reunião da noite de ontem. A sessão demorou para começar, já que o barulho era grande: gritaria, pessoas apitando e manifestando apoio ao vereador Hery. A reunião quase chegou a ser interrompida por conta do barulho.
Logo em seguida, foi lida toda a representação contra o parlamentar, o que durou quase duas horas. Depois, alguns legisladores usaram a tribuna para falar sobre o processo, entre eles Emerson Pereira (SD). Ele disse que, por questão de fidelidade partidária, votaria a favor do prosseguimento, no entanto, no momento da votação, preferiu manter seu posicionamento pessoal e ficar ao lado de Hery.
O pedido de cassação é assinado pelos eleitores, que também são presidentes dos seus partidos, César Fernando Camargo (SD), André Figueiredo (PP), Eliezer Casali (PV) e Rolandinho Nogueira (PSD). Com a aprovação, Câmara agora terá 90 dias para concluir o processo.
Segundo o processo, a representação contra o vereador Hery é por ele ter infringido normas da Lei Orgânica do Município de Votuporanga, do regimento interno e do Código de Ética e decoro parlamentar da Câmara Municipal de Votuporanga, questões que devem ser punidas com cassação do mandato. Um dos motivos, segundo o pedido, seria o exercício da advocacia concomitantemente com o de membro da mesa do Poder Legislativo.